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quarta-feira, outubro 31, 2007
Eu nem sinto os meus pés no chão...



Os leitores mais afoitos vão logo pensar que eu tô apaixonada, que tá rolando alguma história, etc e tal.
NÃO! Nada disso.
Só ando pensando melhor no que preciso fazer para realizar meus sonhos. Concretamente, entendeu? Antes de mais nada... voltei a fazer das minhas orações conversas mais regulares com meu AMIGO lá de cima. Tenho pensado mais frequentemente nas coisas que quero que dêem certo. Tipo pensando positivo mesmo. Para atrair fluidos bacanas, sabe? E tenho tentado visualizar minha vida no futuro. “Eu vejo a vida melhor no futuro...”
As coisas tão melhorando... (Olha as coisas melhorando...)
Meu astral tá melhor. Minhas perspectivas? Não tô nem um pingo preocupada agora. Tô de boa. Vivendo. Sentindo as vibrações. E feliz com isso.
“Mas, por favor, não leve a mal...”
Então... melhor é pensar nos sonhos. Cultivá-los como plantinha que precisa de cuidado, de ser regada, acarinhada. Tenho algumas plantinhas pra cuidar. Vou aguá-las já!


“Você precisa ter sonhos, para que possa se levantar todas as vezes que cair. Acreditar que, a toda hora, acontecerão coisas boas e que vão mudar o rumo da sua vida.”
(Vilma Galvão)
P.S.: Vou alí fumar o cachimbo da paz. Dani Rêgo e eu juntas no Planeta já já. Huahauahauahauahauahauahauahuahauahauahauahua




segunda-feira, outubro 29, 2007
Quem olha pra quem...



Eu acredito muito nisso: “quando você olha pra alguém... daquela forma diferente, olhar da alma, sabe?... o alguém sabe que você está olhando pra ele... diferente!”
Eu olhei alguém assim há muito tempo. Tempão mesmo. E fui correspondida. E o tempo foi passando. E as pedras vão se encontrando. Legal esse movimento. Como a da Mata diz: “enquanto o mundo roda em vão, eu tomo tempo”.
Mas, isso também é pra iniciar um papo rápido sobre uma frase que me tocou muito logo no início do filme de domingo à noite, na companhia maravilhosa das manas Claudinha e Zildinha. O filme: “Justiça a qualquer preço”. Frase: “Se você olha muito um abismo, ele também olha dentro de você”. E olhar para um abismo é correr o risco de ser atraído de tal forma por ele e acabar se lançando abismo abaixo. Aí, já viu, né?
Sendo assim, viajei nos pensamentos ainda no cinema. Quando a gente se pega a um padrão de sofrimento, angústia ou dor o mais fácil é seguir se vitimizando, não é? Tipo: “eu não mereço”, “por que logo comigo?”, “essa dor não vai passar nunca”... etc, etc, etc... Mas, se a gente encara com serenidade o abismo como algo que está nos fisgando com o olhar, é mais fácil dar de ombros e olhar pro horizonte, onde todos os dias o sol diz: “vou ali, mas volto já.”
Hoje, recebi mais um recadinho enviado por mail do Instituto Tadashi e reproduzo aqui pra vocês. Saca só como seria mais simples se levássemos a vida assim!

“Acredito que, assim como eu, para você também existem momentos em nossas vidas, que é melhor sermos como os três macaquinhos – não vejo, não ouço e não falo.
Por exemplo, existe tanta negatividade, tanto pessimismo vindos de nossos semelhantes, que é perigoso nos perdermos se não soubermos separar as coisas.
Cuide-se e não deixe NADA e nem NINGUÉM atrapalhar os seus sonhos.
Se precisar peça ajuda e se este for o caso, que saiba a quem pedir. Por maior que sejam as dificuldades... por maior que sejam os problemas, ACREDITE E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS.”
Tadashi Kadomoto

Então, a vida vai seguindo seu curso.
Serena e calma. Sem pressa.
Eu, tranqüila. Sem nada esperar. Vendo qual é. Assistindo de camarote a vida desenrolar suas histórias. Uma delas eu vou escrevendo aqui.
Assim, nas entrelinhas, claro!
P.S.: Foto feita pela Kátia Cilene. Divulgada na coluna Movimento, Jornal O Dia, no último domingo.




domingo, outubro 28, 2007
Tudo o que vive sofre



Voltei pra casa cedo na sexta. Tipo meia noite e meia já do sábado estava em casa. Fazendo a varredura no orkut, msn, blog, mail. Depois, pulei na cama e... sono. Não durou mais que uma hora. Telefone toca. E fez toda a diferença. Amanheci melhor depois da conversa. Definitivamente, eu não estava bem. Mas fiquei. É bom conversar com quem conhece a gente. Que destrincha a alma da gente como um verdadeiro garimpador, sabe? Sempre fico mais conhecedora de mim. Engraçado isso. Como uma terapia, vou conhecendo aspectos meus escondidos em mim.
Aí, hoje, estou certa de que a Bell me deu um presente ao colocar no no meu orkut esse excerto da Clarice Lispector, que tem o condão de me traduzir em muito do que escreve. O texto reforça em mim o que eu tô cansada de saber e teimo em esquecer: TUDO O QUE VIVE SOFRE! Qual o problema em cair e ter que levantar?

"Morro de pena de meus personagens. Se eu pudesse, ah se eu pudesse, como facilitaria a vida deles, como lhes daria maior amor. Mas não posso fazer senão lhes dar esperança, e leves empurrões para frente. Só há um livro meu em que o personagem morre no fim. A todos os outros, eu deixo o caminho aberto: é só ter força ou querer passar. É com piedade e resignação que os deixo sofrer. Que assombrosa coragem a minha: são filhos meus e, no entanto, abaixo a cabeça às suas dores. Por isso adio tanto em escrever um livro. Já sei como vou ser torturada e castigada, e como muitas vezes me sentirei impotente. Mas nada posso fazer: tudo o que vive sofre".

E como o dia amanheceu alegre. Dia de casamento da Claudinha e do Eduardo. Dia de se emocionar também. Porque eu fui comentarista da celebração e não podia ver a Claudinha chorando, que desabava no choro... hehehe.
Antes de ir pra igreja, lembrei de uma música do Gonzaguinha que minha mãe adorava. E que eu adorava cantar pra ela. Aí, segui cantando no percurso até a igreja, como quem canta um mantra de votos de felicidade para o casal. E lembrando que existem algumas lindas histórias escritas assim nas estrelas. Uma delas me pertence. Um dia, quem sabe, eu termino de escrevê-la.

“...São pequenas estrelas
Que correm no céu
Trajetórias opostas
Sem jamais deixar de se olhar
É um carinho guardado no cofre
De um coração que voou
É um afeto deixado nas veias
De um coração que ficou
É a certeza da eterna presença
Da vida que foi
Da vida que vai
É a saudade da boa
Feliz, cantar...”

P.S.: Só pra controle.... estou sorrindo pras paredes. Nada demais. Só a felicidade que resolveu me acompanhar na noite passada.




quinta-feira, outubro 25, 2007
Lá rá ri lá lá lá...



Eu adoro cantar. Quem me conhece sabe disso. Canto e ouço música boa parte do meu dia. Ouço de tudo. Mas MPB é minha paixão. Música boa. Daquelas que tocam meu coração. Que me fazem pensar. E olha que eu até que não sou lá muito desafinada. Aprendi com o Luizinho de Aracaju a cantar quando tô com vontade de chorar. Já tentaram? A gente não consegue cantar direito, começa a engasgar e acaba rindo. Aí, o que era choro vira gargalhada. Bom, comigo é assim.
Mas, sim... Eu recebi esse texto aí. Não sei quem é o autor. Só sei que gostei do que eu li. Fez eu dar uma parada pra refletir sobre como a gente se estressa com pouca coisa. Ou com o que não precisa tanto desgaste emocional. A vida é tão simples. Segue o seu curso natural. E a gente fica se prendendo aos pedregulhos do caminho, hesitando em pegar atalhos para apressar o ver o tempo correr mais rápido. Mas é melhor lembrar do Lenine: “A gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência!”
Estou terminando de ler “Não sou uma só”, da Marina W. Quer saber? Tá sendo bom constatar que não sou tão estranha quanto me sinto ser. Sou normal. Talvez precise só me conhecer mais. Saber meus abismos. Avistar meus picos. Essa bipolaridade de humores. Saca?
Bom... deixo vocês com o texto que diz bem melhor do que eu to tentando dizer.

Seguir cantando

É natural cada um de nós desejar realizar o melhor de nossos sonhos através do empenho e dedicação nesse sentido. Mas nesse objetivo, nem sempre navegaremos em um mar de rosas, talvez até com o receio de confiar na bússola de nossos ideais...
Porém, é em certos momentos que devemos buscar dentro de nós o recurso da perseverança de continuar acreditando no propósito que motivou nossa viagem, cruzando as dificuldades que possam aparecer.
Quando sentir a mão fria da dúvida querendo apagar a alegria que motivava sua vida, aprenda com os pássaros a continuar cantando e construindo o que dita teu coração.
Seguir cantando.
Já observou a atitude dos pássaros ante às adversidades? Passam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo pequenos materiais, às vezes trazidos de locais distantes... Contudo, pode ocorrer que quando já esteja quase terminado, as inclemências do tempo ou de algum animal destruir o que com tanto esforço foi feito...
Mas o pássaro não abandona a tarefa. Recomeça novamente, até que no ninho possa servir de abrigo. Dói recomeçar do zero, mas ainda assim o pássaro não emudece, nem retrocede.
Segue cantando e construindo...
Você já sentiu que em sua vida, ou em seu trabalho, na sua família, talvez entre seus amigos, algo que diferiu dos seus sonhos?
Já se questionou se vale a pena o esforço, ou se tudo isso é demasiado para si?
Já se encontrou cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança nem sempre correspondida, das metas que tiveram de ser adiadas quando estava a ponto de conseguir?Mesmo que as atribulações se façam persistentes, não desanime...
A esperança deve sempre caminhar a nossa frente guiando nossa vontade para continuar...
Seja qual for a dificuldade, ela jamais será maior que sua capacidade de prosseguir...
Siga adiante.
E sobretudo...
Nunca deixe de cantar...
P.S.: Foto feita pelo Fábio Lima no Viva Piauí de todas as paixões!!!




terça-feira, outubro 23, 2007
Pela cara lavada e pela alma exposta



Tenho poucos amigos. Amigos, amigos mesmo de verdade, sabe? Daqueles que a gente conta nos dedos de uma única mão... Ah, acho que todo mundo é assim. Colegas, companheiros de farras, cúmplices a gente faz muitos no meio do caminho. Mas, amigos... São raros, únicos, ímpares.
Nos últimos dias, ando meio estremecida com três deles. Delas. E são das mais recentes. Mas não menos queridas. Não vou mesmo expor nada do que houve. Nem precisaria dizer nada aqui. Mas, se é que elas ainda vêm aqui, esse texto do Marcos Lara Resende diz muito do que eu penso de amizade. E, engraçado, é que ao reler pude fazer um filminho do que tenho vivido com elas. Separadamente. Cada uma faz parte de uma tribo diferente.
Queria muito que elas soubessem que esse “hiato” entre a gente está doendo muito em mim. Porque necessito delas. Sempre fui assim de precisar das pessoas. Eu sei que não é certo. Que a gente não deve precisar das pessoas. Muito menos dos amigos. Amigos são para estar. Para ser. Para existir. Lá onde estão. No lugar deles. E, algumas vezes, ao lado da gente.
A eles, os meus amigos, o meu amor. Um amor singelo, despretensioso, companheiro. A elas, as minhas amigas magoadas comigo e eu com elas, o meu pedido de perdão pelo mau jeito. E a minha amizade sempre. Talvez a gente precise desse tempo para pensar o quanto somos importantes na vida da gente. E teremos chance de sentir falta, saudade. Porque ser amigo é isso também!

“Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.”
(Adriana Falcão)

Minhas lindas, ao ler esse texto lembrei muito de vocês! Lá vai...

Amigos loucos e sérios
Marcos Lara Resende

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Sendo assim... é esperar fazerem efeito as palavras do profeta Caetano:

“De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido...
Tempo, tempo, tempo, tempo!”
P.S.: Eu e Kaká no último sábado no Planeta Diário. Obrigada pela cia, Kazinha! E pela amizade também...




domingo, outubro 21, 2007
Dos atalhos e dos caminhos...



Antes de postar o último post, conversei muito com um colega de msn sobre esse lance de caminhos e atalhos e tal... e esse papo rendeu um mail muito bacana com uma história linda sobre percorrer o caminho para admirar o verdadeiro sentido da paisagem. Segundo ele, “...caminhos e atalhos levam para o mesmo ponto, mas existe uma diferença muito grande entre quem chega por um e aquele que chega por outro.” Ele tá certo! Quem vai pelo caminho, chega mais rico. Certamente.
O meu colega relata uma história legal de aventura. Muito mais uma aventura da alma, que a própria descoberta de um caminho. Ele fala: “Conheci primeiro o atalho e depois trilhei o caminho”. E essa oportunidade todos nós deveríamos no dar. Buscar o trajeto mais difícil, mais cheio de altos e baixos para se chegar no ponto almejado. Esse deve ser o caminho da vida da gente. O problema é que a gente se perde nas lateralidades, nos atalhos e acaba perdendo o prumo, né?

“A vida às vezes não nos dá essa oportunidade. Quando isso acontece, temos que ter a sabedoria de sentir aonde nossos pés estão nos levando: pelo caminho ou pelo atalho? Sem querer julgar a sociedade que nos cerca e nos envolve, tenho a nítida impressão de que ela vive apenas em busca de atalhos. Quando os encontra, constata realmente que é um atalho e o percorre até alcançar o ponto de chegada. O erro dessa sociedade é pensar que, por ter alcançado o ponto final, trilhou o verdadeiro caminho. Este, no entanto, está ali, virgem, esperando pelos passos de uma minoria que, muitas vezes, acha que está perdida ou em desvantagem apenas porque vê cada vez mais gente chegando falsamente na sua frente.”
(R.S.A.)

Final de semana puxado esse meu. Sexta, depois do programa Viva Piauí (que, cá pra nós foi um sucesso total e absoluto, graças a Deus!), saí com a Kaká e o Paulinho. Primeiro, bar da Dandinha. Banda Acústica, tudo de bom. Depois, fomos pro Raízes. Gramophne e Validuaté. Sábado, Planeta com Kaká pro Oi Blues by Night. Mesa animadíiiiiiiiiiiissima. Noite ótima. Domingo, canseira total. Só saí de casa pra pegar a Gaya no canil. Maria voltou. A vida volta a normalidade. Nessa semana, voltar á academia é urgente e imperativo. Me cobrem. Eu me cobrarei todo santo dia.
Aí, pra arrematar, a Lya Luft me define mais uma vez. Pra variar... Afinal, a gente sempre sai ganhando de todo caminho percorrido.

“Caminho pelas minhas perdas
que são insetos escuros.
E os meus ganhos: douradas borboletas”.
(Lya Luft)




quarta-feira, outubro 17, 2007
Sou afoita pra vida!



"Muita coisa melhora quando a gente dorme..."
Nada mais sábio. E foi dito aqui nos comentários do post anterior pela Juliana, que você pode conhecer aqui, ó: Simples Lapso .
Acho que é isso mesmo. Quantas coisas não resolvi depois de uma boa noite de sono? E, certamente, resolvi mais uns pontos frouxos em mim nesses últimos dias. Me enchendo de gás pra mais. Sim, porque, mesmo tendo levado uns coiós via e-mail de uma amiga querida, eu estou muito disposta a continuar vivendo em busca do novo, do que eu não conheço e desejo conhecer. “A novidade é o máximo do paradoxo estendido na areia...”, já diz o Herbert Viana, né?

Aí, povo, volto a recomendar a Vida Simples e seus ensinamentos a cada página. Na última edição, que parece ter sido escritinha pra mim, li uma Sandra Chemin navegando sobre o simples e o complexo de uma forma que me deixou babando:

“Um constante pendular tece a minha vida, fio a fio entre o simples e o complexo, o inusitado e o cotidiano. Devagar surge a realidade como uma teia daqui para ali na tensão certa, nem muito esticada nem muito frouxa”.

Essa inconstância de que ela fala é uma tônica da minha vida. Já falei inúmeras vezes aqui sobre a gangorra emocional pela qual passeio a minha vida toda. Quem me conhece a fundo saca bem isso e me compreende. Isso não quer dizer que sou daquelas pessoas “de lua”. Nada a ver. Apenas caio aqui e levanto ali, com a plena consciência dessa espécie de bipolaridade. Um dia falaremos mais disso... (deixa eu terminar de ler o livro da Marina W.) E vamossimbora!!!

Sim, mas... o que diz a Sandra é, de alguma maneira, corroborado (pelo menos, pra mim) pelo o que relata o Caco de Paula, quando trata tão bem dos retornos que precisamos fazer na vida para aproveitá-la ainda melhor.
Sempre quando escolho um caminho, como diz ele, procuro “explorar uma possibilidade na paisagem”, conhecer um desvio aqui que poderá (ou não) me levar para um lugar ainda mais surpreendente. Caco arremata: “sempre que escolho um novo caminho a seguir procuro percorrê-lo mais com a alegria de uma criança de 10 anos que com a desconfiança dos quarentões”. É com o entusiasmo da criança que eu quero ir. Sempre que vou por um atalho. Claro, o entusiasmo meio ingênuo, com a dose certa de sabedoria da própria maturidade. Buscando ser generosa comigo mesma. Se não sorrir no final, valeu a paisagem do caminho!

Quero deixar claríssimo que a minha felicidade (nem a de ninguém... assim, eu acredito!) não pode ser retilínea, nem constante. É de momentos. Construídos aqui e ali. Se digo “estou feliz”, quero dizer: “esse momento está me propiciando estar alegre, pra cima, energizada”. Não importa muito se bem ali na próxima esquina eu vou cair num abismo abissal. Claro que, quando a gente cai, tem aquela legião que diz quase em coro: “eu não falei? Eu te disse que não ia dar certo...” Mas aí vem aquela reflexão básica que todo mundo, eu, você e quem mais chegar deve fazer no momento da escolha entre trilhar por um ou outro caminho. “Às vezes, há uma razão para que uma estrada seja menos trilhada”, disse Jerry Seinfeld. O lance é ficar de olho e buscar enxergar as pegadas de quem já passou. Os passos menos vacilantes são aqueles que levam às melhores trilhas.

Tudo isso, minha cara amiga que eu amo, respeito e quero muito bem, é porque o que você me disse no mail bateu forte lá dentro de mim. E ecoou. Sabe por quê? Porque a minha auto-estima é um troço complicado pra mim. Tenho a tendência a dar muita atenção à opinião dos meus “chegados”. E isso acaba me levando a uma montanha-russa de emoções. Aí, depois do que li no mail dei uma caída básica. Precisou eu reler a matéria especial da Vida Simples sobre AUTO-ESTIMA, que diz uma coisa tipo assim: “Algum grau de tristeza e desconforto diante de uma avaliação negativa é fundamental para que possamos melhorar como ser humano”.
Tenho certeza que depois da caída e da “avaliação negativa”, sou um ser humano melhor!


P.S.: Um brinde ao Programa Viva Piauí de Todas as Paixões, que vai ao ar nesta sexta-feira, Dia do Piauí, na TV Cidade Verde, das 10 horas da manhã às 3 horas da tarde. O brinde é com suco de melancia tomado na fazenda Malha D'Alta, do Dr. Juarez, o Rei da Melancia, em Barras, durante a expedição pelo Rio Longá!




domingo, outubro 14, 2007
Buscando esquinas certas...



Cansada. Corpo doído. Garganta irritada. Nariz congestionado.
Cabeça ainda lateja. Das histórias, dos desmantelos, das viradas.
Casamento da Débora e do Felipe foi “confete e serpentina” na dor.
Dancei tanto que, como diz a Tia Jack, deixei os fantasmas na pista.
Sono. Muito sono. Precisando descansar o corpo e a mente. Relaxar.
A Gaya tá estressada pela viagem da Maria. Latiu o dia inteiro.
Zildinha veio fazer visita. Linda, minha irmã. Fazer dengo. Colo.

O Fabiano Rangel me disse uma coisa dia desses, que merece post:
“SE CAIR, COLOQUE AS DUAS MÃOS NO CHÃO E LEVANTE. PORQUE A BRINCADEIRA TEM QUE CONTINUAR!”
Isso a gente diz pra criança, né? E é exatamente assim que elas agem, as crianças. Pois que eu seja uma criança que não quer perder a brincadeira. Que eu sacuda a areia do joelho e meta o pé na carreira (essa expressão é a cara da mamãe!). Tem muita brincadeira boa ainda pra brincar.

Atualizei meu álbum no orkut e lá pensei sobre uma frase que a Zildinha disse aqui em casa hoje (ela veio me fazer uma visitinha!): “Buscar as esquinas certas...”. E lembrei de uma reflexão que fiz na missa do casamento do Felipe e a Debinha: “tenho dobrado em esquinas erradas há pelo menos dois anos”. Vou estacionar e refletir melhor sobre isso...
Indagorinha, numa conversa boa danada com o Danilo Bona pelo msn, falávamos sobre tanta coisa... inclusive, música. Então... termino com uma que toca muito a minha alma.

“Ela sabe que está só
E nessas horas isso dói.
E como uma criança
chora um choro que parece não ter fim...
Deitada, ela descansa
e se lembra que é forte mesmo assim... sim...”


Sou forte. Resilientemente forte. Lembrar-me-ei disso. Sempre.
Tenho dito!




sexta-feira, outubro 12, 2007
Dando gargalhadas na cara da dor



Aprendi essa expressão com uma mulher que eu admiro muito. A Rosalina. Aliás, não sou de admirar mulheres que não tenham frente à vida uma atitude de enfrentamento, de coragem, de luta sempre. Tive o melhor exemplo dentro de casa. Minha mãe, a Corrinha. Eita mulher de fibra! Daquelas que Deus quebra a forma depois de fazer.
Pois sim...
Voltemos à expressão... Ontem, eu gargalhei e gargalhei muito na cara da dor. Não era lá um riso autêntico meu. Tinha um ar de fake nele. Mas era preciso. Não me admitiria ficar em casa remoendo coisas dentro de mim, chorando ou tentando explicar por quês. Qual o quê!?
Tinha que ir para a toca do lobo mesmo. Correr o risco de encontrar na primeira esquina e passar impávida. Como eu fiz. Acenar com cabeça, dar o riso mais sem vontade do mundo e ainda responder sem nenhum compromisso à provocação: “A GENTE PRECISA CONVERSAR!”
Frase, aliás, que eu ouvi trocentas vezes nesses últimos três meses. E que a mim não me diz nada. Nunca disse e nem vai dizer. Porque eu não quero mais ouvir. Cansada, sabe. De esperar que coisas aconteçam. De querer que a vida desemboque num sonho. De sonhar que as pessoas superem às minhas expectativas. De idealizar irreais expectativas.
Mas, a Kazinha tem razão. “Há tantas pessoas especiais!”, parafraseando a Vanessa da Mata. E, ontem, ela e o Paulinho Gurjão foram as melhores companhias que eu poderia ter. Bebemos, Cantamos, dançamos e jogamos o mesmo jogo. Nós três precisávamos dessa força um do outro. E cumprimos bem nosso papel. Obrigada, Elísia! Obrigada, Paulinho! E obrigada a Deus por sempre botar e trazer de volta gente do bem na minha vida.
"Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos..."
(Paulinho Moska)




quarta-feira, outubro 10, 2007
“Me arrisco a dizer que amadureci...”



Eu até tinha muita coisa pra dizer aqui. Mas fiquei muda depois de ler o que escreveu uma menina de 14 anos, filha dos meus queridos João Cláudio Moreno e Patrícia Mellody, a Clara.
O João me mandou o link dela hoje à noite e eu custei a acreditar que essa “Clarice Lispector” falava por mim... Pois falava. Aliás, falou e fala.
Hoje, tive uma noite muito legal. Planeta Diário. Kaká levou o Paulinho, uma criatura gente finíssima. Dessas que Deus manda de encomenda na vida da gente. Pra fazer a gente rir, conversar potoca, se divertir. E a Kaká... que maravilhsa a gente estar juntas assim de novo. Depois dizem que eu não tenho que agradecer. Claro que sim.
Pois então... fiquem com a Clarinha e toda a sabedoria de quem promete nos surpreender ainda mais.

Durante muito tempo eu pensei que a coragem fosse ausência de medo, que a distancia pudesse de fato separar duas pessoas, que o maior amor é aquele platônico, que nada conserta um erro, que eu fosse sempre ser submissa aos meus temores e defeitos.
Que nada me daria mais pânico que uma prova de matemática, que meus problemas eram os maiores do mundo, que uma dor jamais passaria. Acreditei até pouco tempo que a melhor maneira de resolver problemas seria fugindo deles, que a felicidade seria utópica, que o tempo só piorava as coisas e que tinha gente pra morrer depois da esperança. Mas eu mudei, mas eu cresci e me arrisco a dizer que amadureci.Aprendi que o contrário de coragem, é covardia e não medo. E que covarde não é aquele que não consegue, mas aquele que não tenta. Entendi que a distancia dificulta sim, mas nunca será empecilho pra amizade verdadeira e que pro amor, não há distancia. Compreendi finalmente a beleza e o valor do amor recíproco.
Que não se volta no tempo, mas que nada é definitivo senão a morte. Hoje eu sei que não vale a pena tantas críticas e que até pra mudar é preciso se aceitar, sei que prova de matemática será o menor dos meus problemas e que a dor, por mais intensa, vai passar, sei que os problemas não devem ser maiores nem mais imponentes que eu e que é preciso enfrentá-los com determinação, sei que o tempo há de deslocar o incurável dos centro das atenções, sei que a esperança é uma sementinha que existe dentro da gente e que ela nunca vai morrer, basta que seja cultivada, sei que a felicidade existe, é simples e maravilhosa.
Sei que mudei e acho que foi pra melhor, sei de algumas coisas e sei também que ainda tenho muito pra aprender...”
(Clara Mello Moreno)
P.S.: Ah, e essa foto foi lá na moagem em Batalha! Olha aí a minha alegria...




terça-feira, outubro 09, 2007
Quando o tempo for propício...



Caetano tem esse dom de ser revisitado e parecer novo. De fazer a gente se revisitar e parecer nova. Quero dizer uma nova pessoa. Pensando diferente. Olhando pra frente. Com esperança. Com fé.
Mas não é mesmo qualquer “complicadinho” que vai me tirar da minha. Da minha rota da felicidade.
Que dói, dói. Sou de carne e osso. E tenho alma, porra! Mas, como disse a Vivi Bandeira, “as lágrimas lavam a alma”. Faxina geral. Tipo lavagem das escadarias do Senhor do Bonfim. Com direito a banho de cheiro, sabe? Pra perfumar o porvir.
E então... por falar em porvir... vamos ao Caetano, que ouvi indagorinha assistindo aqui ao drama da menina da novela das oito. Como ando boba, quase choro na hora da cena do parto. Mas, pra me proteger, botei no mute. Prefiro sorrir... só voltei na hora do Casseta.
Sim, mas... que poesia da piula, viu?
Fiquei viajando na letra, nas costuras que o poeta faz. Chamar o tempo de “compositor de destinos” só pra um cara que saca, né? Sutilmente dizer “Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso”... muita elegância, né? E, como quem profetiza, arremata: “De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido e eu espalhe benefícios...” Só o que eu quero!

“...Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo

Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo

O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo.”
(Caetano Veloso)
P.S.: Foto feita pelo Cícero Cardoso no Marcas Inesquecíveis!




segunda-feira, outubro 08, 2007
“Quebrei o cubo!”...


“Amar é saber lidar com os espinhos de quem ama por inteiro...”
(Lya Luft)

Lembra quando falei há uma semana ou duas que tava tentando “formar o cubo... tentando botar vermelhos, amarelos, azuis e verdes cada qual pra um lado”???
Pois, desisti. Joguei o cubo na parede e vi espatifarem-se cores pra todos os lados. Os sonhos também foram juntos. Quebraram-se também. Investi emoção. Lucrei aprendizado. Vou crescendo. Me abastecendo de experiências. Difíceis e ricas experiências.
Mas, ontem, depois de umas cervejinhas com criaturinhas muito da gente boa, decidi: mais nenhuma lágrima derramada, mais nem um lamento. Melhor assim. Melhor que tenha sido logo. Depois, mais decepção, mais dor, mais tristeza. Tô fora!
Não se você é assim... mas quando eu tô entrando numa depressãozinha sempre vou abrir minha caixas, minhas recordações, minhas fotos, cartas, diários... guardados embaixo de sete chaves. Aí, ontem, fuçando aqui e ali, encontrei um cartão da minha mãe. No dia 3 de abril de 1994, dia do meu noivado. {Sabia que eu fui noiva, gente? Pois é...} Então, mesmo triste pela situação, mesmo não abençoando de verdade a história, mesmo não tendo o “noivo” como filho, ela escreveu um cartão onde de um lado ela falava pra ele e do outro, pra mim. Dá só uma sacada! Presta atenção nas palavras da mulher mais espetacular que eu conheci na vida. Você, como eu, vai se emocionar. Pode crer...

“Anucha, filha querida – ‘tá difícil ser eu...’.
Mas, olhe, é só prestar atenção: EU SÓ QUERO QUE VOCÊ SEJA FELIZ. Confio na sua competência para essa responsabilidade. Seja simples, humilde e verdadeira com você mesma, com as pessoas, com a vida e tudo virá como retorno. É da lei!
Nunca perca a sua doçura e o seu sorrido lindo de criança gorducha e alegre (mas, continue cuidando de emagrecer, viu?).
Sua irmã e sua mãe, ‘todas nós’, te amamos muito e do mesmo tanto te queremos só feliz”.

(Corrinha)

Depois de transcrever tudo, tive a impressão de já ter postado isso aqui. Mas, como o que escrevo aqui é sempre muito mais pra mim que para vocês, queridíssimos e assíduos leitores, eu reedito o recadinho da minha Corrinha. Pra eu ler e reler e reler até entender. Acho que talvez eu nunca tenha entendido de verdade o que está nas entrelinhas do que ela, bem dizer, profetizou. Se ela disse “É DA LEI”, é porque sabia o que estava dizendo, a minha mãe sábia. Como uma gurua da minha vida sempre, acredito, pois, que ela estava querendo me dizer algo.
Vou tratar de decodificar. Talvez seja tão simples, tão claro que eu nem tenha muita dificuldade de enxergar...

P.S.: A Gaya não tem me largado. O Jean diz que é porque ela tá absorvendo minhas emoções. Tadinha... tá sofrendo junto com a mãezinha dela. Companheira, carinhosa e rente que nem pão quente, a minha filhotinha!!!




domingo, outubro 07, 2007
recordar, repetir, elaborar



Tava aqui conversando com a Dani Soares no msn, me desculpando por não ter ido dar um beijo nela pelo aniversário ontem. Deveria ter ido. Pelo menos teria evitado uma dor. Mais uma. Ela a Dani é psicóloga. E me disse uma coisa indagora que é mais que certa. A gente se repete, se revive o tempo todo. Mudam os personagens, mas a nossa história é como uma revival das emoções.
Hoje, acordei cantando essa música da Vanessa da Mata. Mas, agora, em outro contexto. Tá doendo. Mas vai passar...

“É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais...
Mesmo, se segure
Quero que se cure...
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais.”

Dia difícil de encarar o de hoje. Mas, se nos revivemos o tempo todo. Fui buscar neste blog o que escrevi há exatamente um ano. E me surpreendi comigo mesma. Cheguei a me arrepiar. A Dani está certa. Preciso mesmo é me “reelaborar”. Isso sim. Dá só uma olhada...

“‘Na vida, aprender é mais importante que compreender’. (Lya Luft)
Isso, isso, isso. Tenho a mania de querer explicação para tudo. Como se tudo tivesse uma razão de ser em si. E não é assim, né, gente? Tem coisa que precisa de tempo para repercutir internamente e fazer sentido externamente.
Vivenciei algo assim nesses dias. E fiz assim: não tentei bater cabeça para compreender. Simplesmente, engoli seco, disse a mim mesma que não derramaria uma lágrima e estou tentando aprender com a situação. A gente sempre tem a chance de sair crescida de qualquer situação. E penso que nas intempéries se aprende mais ainda. O bom é saber suplantar a inconveniência da dor e seguir caminhando. Buscando novos caminhos, novas oportunidades de ser feliz.
A RIQUEZA DE UMA PESSOA É PROPORCIONAL O NÚMERO DE COISAS QUE ELA PODE DEIXAR DE LADO.” (Henry David Thoreau)”

O que tenho que fazer?
Me calar.
Me trancar.
Me depurar...
P.S.: FOTO FEITA NA FAZENDA LAGOA, EM SÃO JOSÉ DO DIVINO, ONDE EU CONHECI UMA SENHORINHA MUITO LINDA CHAMADA DONA DAS DORES, QUE ME CONVIDOU PRA VOLTAR LÁ PARA VISITAR A CACHOEIRA DA EMA NO TEMPO DAS CHUVAS. E EU VOU!




quinta-feira, outubro 04, 2007
Quem sabe a gente vai...



“Você disse
Que não sabe ‘se não’
Mas também
Não tem certeza que ‘sim’...
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração...”
(Djavan)



Depois do ensaio do Marcas Inesquecíveis, na quarta à noite, ainda fui no Planeta encontrar a Dani e a Rosalina. Era pra ser coisa rápida. Mas tava tão legal que eu fui ficando, fui ficando... Conversa boa é outra coisa, né?
Hoje rojão vai ser pesado. Trabalho até meia noite. Mas depois... Planeta! Claro, só pra desestressar. E ir pra casa levinha.
Continuo dizendo: “tá tudo beleza!” E com boas e novas perspectivas. Com algumas planos pra semana. Se rolar, conto aqui. Pra vocês ficarem na torcida e com aquela invejazinha branca, sabe? Fase boa essa da minha vida. Com bons motivos pra sorrir.
Ah, a música do Djavan... hehe... é que ouvi ontem e lembrei de alguém. Aí, trouxe pra cá. Só isso. DEIXA VIR DO CORAÇÃO!

“... Se eu te desejo logo posso esperar...
Aí quem sabe a gente emenda
Aí quem sabe a gente vá...”
(Djavan)
P.S.: Foto feita na beira do Rio Piracuruca entre os municípios de Batalha e São José do Divino. Um lugar rico de belezas naturais...




terça-feira, outubro 02, 2007
Menos pressa, mais cuidado



“Às vezes eu falo com a vida
Às vezes ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?”
(O Rappa)


Sossega, leão! É o que ando dizendo pra mim. Leoninazinha ansiosa. Gostadeira de “resolver as coisas a seu modo”... Não pode ser assim sempre, moça. “Calma e vagar”, como diz meu pai. É assim que tem que ser.
Para darem certo, as situações precisam de tempo para acontecer. Pelo menos do jeito que a gente imagina que elas possam acontecer. E não vão nunca ser exatamente como a gente pensou. Vão ser melhores. Se Deus quiser. E ele quer!
Vou me recolher. Puxar o trem de pouso. Ficar de stand by. E isso não é problema nenhum pra mim. Pode crer que não. Tenho nutrido em mim um jeito novo de encarar a vida. Com menos pressa e mais cuidado.
Essa semana vai passar beeeeeem devagar. E eu vou ficar em slow-motion aqui. Pianinho. De espectadora de mim mesma. Já fiz isso algumas vezes. Mas dessa vez, me sinto mais fortalecida para me encarar de frente. Vou precisar me encarar assim. Me testar.
Tô bem, gente. De verdade. Indagorinha mesmo bati um papo com minha tia Gracinha e ela foi de uma lucidez em me aconselhar. Legal ser orientada sobre como agir. Sinto falta disso aqui perto. Sinto falta da minha mãe, que fazia isso como ninguém. Obrigada, tia!
E, quer saber? Como eu admiti pra minha tia, nunca fui mesmo do convencional. Nunca curti as coisas certinhas. Nunca fui de dar valor ao que está pronto aqui na minha frente. Gosto do difícil, de correr atrás, de lutar pelo que eu quero. Em resumo: gosto de quebra-cabeças. E acho que ando muito bem servida nos últimos tempos.
Tomara que eu consiga formar o cubo no final... amarelos, vermelhos, verdes e azuis... cada cor pro seu lado!
Com chave de ouro, essa linda poesia que, nas entrelinhas, me diz muito. Diz muito do hoje de mim...
"Se tudo que nos beija e nos acende
leva o que migra para o não-sei-onde
escrito numa vírgula que fende
um nome que se grita e não responde,
haveria algumam senha que resplende
dessa teia de vozes que se esconde
sabendo que o amanhã é só the end
sentindo o que o agora já é longe?
Nada se negue ao que o viver instrui
que o fato de somar já diminui
como o vôo de um pássaro que recua;
ou transeunte que, entre becos, flui
feito um bicho urbandido, um cão de rua
a farejar na lama a flor da lua".
(Salgado Maranhão)
P.S.: Foto feita na descida da Cachoeira da Lapa, em Barras. Um paraíso!