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domingo, outubro 28, 2007
Tudo o que vive sofre



Voltei pra casa cedo na sexta. Tipo meia noite e meia já do sábado estava em casa. Fazendo a varredura no orkut, msn, blog, mail. Depois, pulei na cama e... sono. Não durou mais que uma hora. Telefone toca. E fez toda a diferença. Amanheci melhor depois da conversa. Definitivamente, eu não estava bem. Mas fiquei. É bom conversar com quem conhece a gente. Que destrincha a alma da gente como um verdadeiro garimpador, sabe? Sempre fico mais conhecedora de mim. Engraçado isso. Como uma terapia, vou conhecendo aspectos meus escondidos em mim.
Aí, hoje, estou certa de que a Bell me deu um presente ao colocar no no meu orkut esse excerto da Clarice Lispector, que tem o condão de me traduzir em muito do que escreve. O texto reforça em mim o que eu tô cansada de saber e teimo em esquecer: TUDO O QUE VIVE SOFRE! Qual o problema em cair e ter que levantar?

"Morro de pena de meus personagens. Se eu pudesse, ah se eu pudesse, como facilitaria a vida deles, como lhes daria maior amor. Mas não posso fazer senão lhes dar esperança, e leves empurrões para frente. Só há um livro meu em que o personagem morre no fim. A todos os outros, eu deixo o caminho aberto: é só ter força ou querer passar. É com piedade e resignação que os deixo sofrer. Que assombrosa coragem a minha: são filhos meus e, no entanto, abaixo a cabeça às suas dores. Por isso adio tanto em escrever um livro. Já sei como vou ser torturada e castigada, e como muitas vezes me sentirei impotente. Mas nada posso fazer: tudo o que vive sofre".

E como o dia amanheceu alegre. Dia de casamento da Claudinha e do Eduardo. Dia de se emocionar também. Porque eu fui comentarista da celebração e não podia ver a Claudinha chorando, que desabava no choro... hehehe.
Antes de ir pra igreja, lembrei de uma música do Gonzaguinha que minha mãe adorava. E que eu adorava cantar pra ela. Aí, segui cantando no percurso até a igreja, como quem canta um mantra de votos de felicidade para o casal. E lembrando que existem algumas lindas histórias escritas assim nas estrelas. Uma delas me pertence. Um dia, quem sabe, eu termino de escrevê-la.

“...São pequenas estrelas
Que correm no céu
Trajetórias opostas
Sem jamais deixar de se olhar
É um carinho guardado no cofre
De um coração que voou
É um afeto deixado nas veias
De um coração que ficou
É a certeza da eterna presença
Da vida que foi
Da vida que vai
É a saudade da boa
Feliz, cantar...”

P.S.: Só pra controle.... estou sorrindo pras paredes. Nada demais. Só a felicidade que resolveu me acompanhar na noite passada.
postado por Anucha Melo @ 4:14 PM 





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