Quem olha pra quem...
Eu acredito muito nisso: “quando você olha pra alguém... daquela forma diferente, olhar da alma, sabe?... o alguém sabe que você está olhando pra ele... diferente!”
Eu olhei alguém assim há muito tempo. Tempão mesmo. E fui correspondida. E o tempo foi passando. E as pedras vão se encontrando. Legal esse movimento. Como a da Mata diz: “enquanto o mundo roda em vão, eu tomo tempo”.
Mas, isso também é pra iniciar um papo rápido sobre uma frase que me tocou muito logo no início do filme de domingo à noite, na companhia maravilhosa das manas Claudinha e Zildinha. O filme: “Justiça a qualquer preço”. Frase: “Se você olha muito um abismo, ele também olha dentro de você”. E olhar para um abismo é correr o risco de ser atraído de tal forma por ele e acabar se lançando abismo abaixo. Aí, já viu, né?
Sendo assim, viajei nos pensamentos ainda no cinema. Quando a gente se pega a um padrão de sofrimento, angústia ou dor o mais fácil é seguir se vitimizando, não é? Tipo: “eu não mereço”, “por que logo comigo?”, “essa dor não vai passar nunca”... etc, etc, etc... Mas, se a gente encara com serenidade o abismo como algo que está nos fisgando com o olhar, é mais fácil dar de ombros e olhar pro horizonte, onde todos os dias o sol diz: “vou ali, mas volto já.”
Hoje, recebi mais um recadinho enviado por mail do Instituto Tadashi e reproduzo aqui pra vocês. Saca só como seria mais simples se levássemos a vida assim!
“Acredito que, assim como eu, para você também existem momentos em nossas vidas, que é melhor sermos como os três macaquinhos – não vejo, não ouço e não falo.
Por exemplo, existe tanta negatividade, tanto pessimismo vindos de nossos semelhantes, que é perigoso nos perdermos se não soubermos separar as coisas.
Cuide-se e não deixe NADA e nem NINGUÉM atrapalhar os seus sonhos.
Se precisar peça ajuda e se este for o caso, que saiba a quem pedir. Por maior que sejam as dificuldades... por maior que sejam os problemas, ACREDITE E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS.”
Tadashi Kadomoto
Então, a vida vai seguindo seu curso.
Serena e calma. Sem pressa.
Eu, tranqüila. Sem nada esperar. Vendo qual é. Assistindo de camarote a vida desenrolar suas histórias. Uma delas eu vou escrevendo aqui.
Assim, nas entrelinhas, claro!
P.S.: Foto feita pela Kátia Cilene. Divulgada na coluna Movimento, Jornal O Dia, no último domingo.
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