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domingo, setembro 30, 2007
Te finge de peixe!



Tenho um amigo muito querido que sempre dizia isso em situações em que eu estava pra explodir. Estou sim pra explodir. Mas prefiro me fingir de peixe. Fazer de conta que não estou nem aí pro mundo a minha volta, o que está além da proteção do meu aquário. Melhor assim.

Vontade de gritar. De dizer umas verdades. De mostrar meu desacordo. De demonstrar meu desagravo. Mas não. Vou ficar serena. Quieta. Calma. Esperando.
“Eu espero acontecimentos...”

Dessa vez, só uma diferençazinha mais. Não dou mais passos a frente. Pés engessados. Por um tempo. Até quando me estressar. Ainda faltam uns atalhos a percorrer. Devagar e sempre.

Mudança de estratégia. Não ainda mudança de planos. Mas, pra mudar de planos basta que eu me desapaixone pela idéia, pelo sonho. Ainda acho que vale a pena continuar sonhando...
"Não correr da raia a troco de nada..."
(Gonzaguinha)


P.S.: Corre mais até lá embaixo pra ver as fotos que postei...




A doce alegria de ser o que é...


Aposto como você nem pode imaginar o tamanho da minha felicidade por ter estado nesse lugar. Uma casa de engenho. Movido por boi. Cana tirada na hora. Abelha italiano rondando. Garapa saindo quentinha da moagem. Rapadura feito prum lado. Tijolo com raspas de mamão e côco pro outro. Mel da cana pra comer com batata doce bem quentinha. E eu no meio disso tudo, acompanhada pela minha tia-avó Tiá, de 91 anos, esbanjando vitalidade. Gente do céu! Eu não me lembro de ter estado tão feliz... Foi em Batalha, terra da minha mãe, na sexta-feira passada.

P.S.: TEM MAIS SEIS FOTOS PRA VOCÊ VER AÍ EMBAIXO. DESCE...






Tentação - Admita que está com inveja (da boa) de mim...







Enfeitiçada - Foi como eu fiquei olhando aquele troço...






Resista se for capaz - Eu não consegui...






Pirulito - Parece mas não é... É o "puxa" ou "alfinin" ou o melaço da cana.






Baba baby - Ah, isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais!






Tá servido? Pense num sabor! Há muito não sentia esse prazer. Da minha infância. Da minha memória. Da minha mais profunda nostalgia.

P.S.: Gente, prometo que depois conto um pouco da viagem. Ainda tô cansadaça. Precisando aquietar o corpo. Tudo dói. Mas a sensação de ter cumprido aquilo que me prupus e com êxito... ninguém paga! Tô feliz demais.




quarta-feira, setembro 26, 2007
Use filtro solar!



Ontem, tava vendo uma palestra quando começaram a exibir aquele vídeo com o texto da jornalista americana Mary Schmich que recomenda o uso do filtro solar, sabe qual é?
Aí, me detive a prestar a atenção no que ele diz sobre “cuidar da nossa própria vida e largar a vida alheia”. E conclui: vou iniciar uma corrente do bem entre as pessoas próximas a mim. Divulgar o texto do filtro solar entre elas e disseminar o jargão “use o filtro solar”. Pra que eu e todo mundo se toque que tem que olhar pro próprio umbigo e cuidar de ser feliz.
Numa conversinha básica com um velho e queridíssimo amigo no msn, indagorinha, falávamos de aproveitar a vida, se divertir, tipo “a medida é toda”. Aí, claro, tivemos que admitir que, de vez em quando, é difícil viver, agüentar o tranco, porque a vida pesa.
Então, meu amigo poeta disse: “... se não pesar, pode ser que a gente termine achando que morreu, já...”. E ele tá certo. Onde já se viu vida prestar sem altos e baixos, sem dor, sem lágrimas... Só vale assim. Pra depois, abrirmos a gargalhada e brindarmos a alegria de estar vivo. E viver.

Quanto a minha história. Ouvi uma música ontem e na hora peguei papel e caneta pra anotar esse excerto. Tudo a ver... Vou relaxar.

“Deixar o que for ser acontecer.
E se quiser entrar na dança
Só depende de você...”

(Mariana Aydar)

Mas, como eu tenho um monte de gente massa ao meu redor. E que, antes mesmo de eu lançar o movimento “pró- filtro solar”, já dá sinais de que sabe direitinho como aplicar isso na própria vida... olha o que a Donaella deixou pra mim aqui no post anterior:

"... meu amor, deixe o tempo se arrastar sem fim.
Meu amor, não há mal nenhum gostar assim.
Oh, meu bem, acredite no final feliz..."
(Jorge Vercilo)

P.S.: Ei, gente... tô de viagem de novo. Vamo ver se consigo postar alguma coisa nas minha andanças, tá? Viajo quinta. Sábado, de volta.
Ah, e essa foto foi o "seu Elias" do Jornal O Dia que fez no dia da campanha da vacina da raiva! Aí é a Gaya! Olha como ela tá grande!?! E linda.




domingo, setembro 23, 2007
O vento vai dizer lento o que virá...



Toda vez que eu tô com a Claudinha no Planeta ou Luau do Marquim e que toca essa música do Los Hermanos, a gente pula, canta, dança e fica feliz.
Ontem, sábado, eu estava no Planeta acompanhada de quem eu queria estar, tranqüila e feliz... posso até arriscar dizer “EU ESTAVA NUM MOMENTO PLENO”. Aí, emocionada, meus olhos chegaram a marejar... mandei mensagem pra Claudinha. Queria que ela soubesse que eu estava feliz.

“...vou acordar para o tempo
e para o tempo parar...

como pode alguém sonhar
o que é impossível saber
não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi, o vento leva!
não sei mas sinto que é como sonhar...

se tem que durar
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
um século, três,
se as vidas atrás são parte de nós
e como será?
o vento vai dizer lento o que virá
e se chover demais a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois sorrir em paz.
(só de encontrar...).”
Los Hermanos

Noite boa a minha ontem. Nada de relatos. Basta que vocês, corrente do bem, saibam. Eu fui feliz. Vivendo aquele momento. Curtindo cada segundo dele. Plenamente. E ainda estou como se estivesse embriagada dele. Do momento. Tenho sabido viver isso. Sem pressa. E tem valido a pena. Vai valer a pena. Aliás, já valeu!
P.S.: Claudinha, obrigada por tornar a vida mais alegre!




sábado, setembro 22, 2007
Eu tô plugada na vida



Canseira, dor na lombar, sono (muito sono).
Resultado de um dia inteiro de trabalho pesado na sexta. De uma noite movimentada. De uma semana acelerada. Nada do que eu pretendia para essa e as próximas semanas. Mas... não me arrependo. Estive próxima de gente bem bacana, que mereceu de mim um mínimo de dedicação. Duas doses de consideração. E todo o meu afeto.
Ontem, depois de ir dar o beijo na Sasá, fui com a Claudinha pro Planeta. Lotadaço. Mas muito divertido. Bandas boas. Gente alto astral. Me diverti. E isso já vale. Não tanto uma noite de pouco sono. Já que a Gaya me acordou de madrugada. Com saudade da Nega (que tá pra Batalha), a minha cadelinha uivou, latiu e arranhou a porta logo cedo. Querendo um pouco de atenção.

Fui pra campanha da vacina da raiva, levei a Gaya pra tomar banho, almocei no Papardelle (aproveitei pra conversar com a Neusa) e, na volta, peguei três filmes na locadora. Mas, agora, vou mesmo é dormir. Aproveitar que a Gaya ta fazendo o mesmo. Kkkkk
Essa música ouvi ontem no Planeta. Eu e a Claudinha cantando por cima. Eu sei bem porque cantei... E fico feliz de poder cantar. Como diz a Neném Liciane: “Pelapenas!”

“...Eu tô plugado na vida
Eu tô curando a ferida
Às vezes eu me sinto
Uma mola encolhida.

Você é bem com o eu
Conhece o que é ser assim
Só que dessa história
Ninguém sabe o fim...

E a gente vai à luta
E conhece a dor
Consideramos justa
Toda a forma de amor.”
Lulu Santos




quarta-feira, setembro 19, 2007
Faço de conta que sou levada...



Fui catar um cd do Vander Lee anteontem porque lembrei de uma frase que queria colocar na legenda de uma foto minha no orkut. Pra falar do meu amor pela Gaya, minha cadelinha. Aí, me apaixonei de novo pelo cara. Pela música dele. A poesia. A singeleza das melodias.
Aí, Bill, é aquilo: a música nos invade e nos emociona de uma forma nova!
Pois essa aqui... eu queria cantar bem alto!

“Vem me ver
Vem juntar seu calor ao meu.
Não te quero ter
Só nos finais de semana.
Os meus dias
De feira também são seus.
Vem viver
Corre pra nossa cabana.
Faço de conta que sou levada
Pra ser levada em conta.
É pra janela do seu olhar
Que o meu destino aponta.
Vem
Põe o moletom
Prova meu batom
Minha companhia
Dobra a calça jeans
Rega meu jardim
Colore meu dia.”

Ontem, VTS com bons amigos. O VT ficou tão feliz! E eu mais ainda por proporcionar a pessoas legais um programa tão simples e tão bacana: peixe à moda do VT, cervejinha gelada e o papo da melhor qualidade.




segunda-feira, setembro 17, 2007
Não é preciso saber mais nada



“De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada...”
(Zeca Baleiro)

Dor de cabeça serenou. Fui malhar. Porque mesmo com um auto-boicote básico aqui, tipo: “ah, to mal, num vou malhar!”... dei um pulo e fui pra academia. Uma hora e meia de esteira, step, ferro e abdominais. Ufa!
De lá, caldinho de peixe no Elias regada a um bom papo com a Sayô. Amo essa minha amiga. Estamos distantes. Mas estamos ligadas. Sempre. Desde os 12, 13 anos... É muito chão. Muita cumplicidade. Muita verdade. Isso é o que nos faz amigas.
Então... tava lá quando tocou essa música. E aí é aquela velha história. Quando a música entra rasgando. Fazendo sentido. Um sentido novo, sabe? Pois é...




Poupança d'alma



Acordei cantando essa música hoje. Aliás, só essa estrofe. Muito ruim isso de ficar sequelada. Mas o problema é esse: a gente é que se deixa sequelar. A culpa é minha, pois. Chato. Muito chato isso. Queria não estar assim, não.
"...O meu coração
Palpita aparte
poupando-me de um pouco de sonhos
Depois desse desengano..."
(Vanessa da Mata)
Falei sobre isso com a Juliatriz ontem. Ando sem coragem para me entregar. Falo de novos relacionamentos. As pessoas me atraem, penso que vale a pena e... de súbito, piso no freio e acho melhor ficar por isso mesmo.
"Miedo... me dá medo do medo que dá..., sabe?"
(Lenine)
Hoje, a enxaqueca resolveu dar o ar da graça. Ela tava quieta. Tava até achando estranho. Aí, ao levantar da cama, o mundo rodou. Logo entendi que teria um dia daqueles. Sem produzir direito. Sem sorrir direito. Sem pensar direito. Aliás, pensar também é coisa de que tenho me poupado. Pra não sofrer também. Se eu pensar, desisto de tudo. Assim, tudo o que está me causando o medo, a dúvida...
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
(William Shakespeare)
P.S.: Vou tentar dar uma guaribada nesse blog. Ficar vindo aqui de vez em quando postar. Tomara que eu consiga... tempo, disposição, coragem, saco... Venham aqui de vez em quando pra conferir...




sábado, setembro 15, 2007
“Aproveitar e entregar tudo às boas energias”



Cheguei, gente!
Viagem cansativa. Viagem produtiva. Cenário rico para belas imagens. Para um texto daqueles em que se pode viajaaaaar. Mas, dá uma sensação estranha na gente. Retratar uma romaria onde se concentram mais de 15 mil pessoas, numa cidadelazinha com pouco mais de quatro mil habitantes, sem infra-estrutura nenhuma para receber os romeiros... é meio punk, viu? Ver lavradores com dinheiro contado só pra passagem do pau-de-arara e dando agonia de fome é dose pra leão. Mas, enfim... o meu ofício foi cumprido. Entrego a matéria pronta na segunda, sem falta. Depois, é programar a próxima viagem. Da próxima matéria. Para o próximo programa da TV Cidade Verde, “Viva Piauí de Todas as Paixões”.
Voltei doida pra comer caranguejo. Já estive no Toinho hoje com Marquim e Amaro. De tarde, levei a Gaya ao veterinário. Porque minha cachorrinha insiste em não comer direito. Preocupação de mãe, sabe, né?
Agora, tô aqui meio na espera por acontecimentos. Mas, sem estresse. Se não rolar... boto uma roupa e saio pra me divertir. PORQUE TODO MUNDO ESPERA ALGUMA COISA DE UM SÁBADO À NOITE, NÉ? E eu quero, sim, desopilar um pouco, tomar meu campari e rir. Alguém sabe uma piada nova aí?

“Mas tudo o que acontece na vida
Tem um momento
E um destino...”
(Nando Reis)

Ouvi essa música hoje na volta pra casa. E cantei bem alto. Tipo para eu ouvir bem dentro de mim... Ou para o meu anjo da guarda ouvir, sei lá... Acho que ele tá com cera no ouvido... sei não... não me escuta! Talvez eu esteja falando outra língua ou não esteja me fazendo entender. Pode ser que seja isso...

A Maria Dolores me mandou um mail e, mais uma vez, fez uma leitura bem bacana sobre o que estou vivendo agora. Ela está certa quando diz que estou numa “fase light de ver a vida, os relacionamentos, repensar outras coisas e estar, literalmente, aberta a tudo que venha a trazer alguma coisa boa pro teu (meu) dia!”. E, justamente por isso quero crer que muitas pessoas que torcem por mim, gostam de mim e vibram com a minha vibração cantam comigo essa musiquinha que a Daniela Donaella colocou aqui no comentário:

"Sintonize sua vibração
Não há tempo pra viver em vão
E não pense mais em desistir
Existe um mundo que só quer te ver sorrir
Não chora,
A nossa vida é feita mesmo para se aprender
E agora, é hora de tentar se libertar não vai doer ...”
(Natiruts)
P.S.: A frase que dá título ao post é da Maria (no mail). E essa foto a gente fez num dia em que estávamos eu, ela e as manas Zildinha e Claudinha nos arrumando pra uma festa de formatura. Pense numa folia!
Maria, aliás, Marias, obrigada por me fazerem gargalhar assim!!!




quinta-feira, setembro 13, 2007
Vou alí, volto já


Tô indo alí em Santa Cruz dos Milagres, a 181 km de Teresina, fazer uma matéria sobre RELIGIOSIDADE. Se quiser saber mais sobre o lugar, acesse aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Cruz_dos_Milagres
Ou aqui:
http://www.cidadeverde.com/vp/cidade.php?id=235
Na volta, conto como foi a saga. kkk
Mas, antes, não poderia deixar de deixar uma do Moska aqui:

"Há um iceberg em você
Que eu tenho que derreter.
Que tipo de piscina
Terá embaixo desse trampolim?
Que pulo que eu vou ter que dar
Para não me ferir?"

P.S.: Podemos estar "...no início do que vamos ser"!

Sábado tô aqui, viu?
Vou rezar lá por nós...




quarta-feira, setembro 12, 2007
Em banho-maria



Fervura rápida ou comer cru? Eis a questão. Quando se está com fome, um bom o sashimi é uma opção quando não se quer deixar a carne mole, “pegando gosto”, sabe?
Mas, com o tempo, aprendi que cozinhando em banho-maria o “de comer” apura o gosto. Pois bem. Li esses dias na previsão astrológica para o meu signo um troço interessante:

“Há, neste período, uma espécie de "desacordo" entre cabeça e coração. A razão determina um caminho, mas o emocional quer outra coisa. Não chega a ser nada grave, mas tão somente um momento de indefinições temporárias e de acentuação de contradições. As escolhas mais adequadas ficarão mais claras ao final deste período, por isso até lá não se preocupe tanto em tomar atitudes. Deixe a coisa cozinhando dentro de você, até que a certeza se manifeste.”

Sabe, isso nunca soou tão alto dentro de mim. É como se eu precisasse ouvir e repetir isso pra mim a toda hora. Certeiro no alvo!

Desacordo entre cabeça e coração. (Mas tem nada não...)
Momento de indefinições temporárias. (Desde que se defina...)
Escolhas adequadas no final. (É pra lá que eu vou...)
Sem preocupação de tomar atitudes. (Ao sabor do vento e do tempo...)
Deixar cozinhando dentro. (Preparo de um delicioso menu...)

Ontem, ouvi de novo a música Miedo, do Lenine. E parei pra fazer a música “cozinhar” dentro de mim...

Tenho medo de ficar e medo de escapulir...
Tenho medo de esperar e medo de partir...
Tenho medo de correr e medo de cair...
Tenho medo de parar e medo de avançar...
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar...
Tenho medo de exigir e medo de deixar...
Medo de olhar no fundo...
Medo de se arrepender, medo de deixar por fazer...
Medo de se amargurar pelo que não se faz...
Medo de perder a vez...
Medo de morrer na praia depois de beber o mar...
Medo que dá medo do medo que dá...
O medo é a medida da indecisão...

E, depois de apurar bem apurado, entendi que a gente precisa do medo para agir com prudência, cautela, paciência e tolerância. E tenho precisado de tudo isso para viver melhor a vida que estou escolhendo para viver. Estou feliz assim. Até enquanto me fizer sorrir estarei vivendo isso!




domingo, setembro 09, 2007
O poder do silêncio



Sempre fui adepta do “quem sabe faz a hora”. Mas, existem situações na vida da gente que nos forçam a mudar de postura. Agir mais “pianinho”. Ao sabor do vento. E, melhor ainda, ao gosto do tempo.
Me encontro assim hoje. Me dedico ao novo de maneira enigmática e nada ansiosa. Não mais. Sigo levada pelas circunstâncias. Vivo a cada minuto. Sem contar quantas voltas o ponteiro do relógio vai dar até que eu sorria de novo. E, acredite, estou feliz assim. Não me assombro mais.
Uma hora aqui, outra acolá. Vou me abastecendo da novidade. Aguardando, mansa, a próxima cartada do destino. E, sem que eu espere mais, ela vem naturalmente. Sem que eu mexa os pauzinhos. Sem a minha interferência. Sem que eu precise tornar as coisas mais fáceis, mais simples.
Nada fácil é bom. Disso eu sei. Damos mais valor o que é conquistado com certa dose de dificuldade e até algum sofrimento. Mas, hoje tenho sentido cá na pele essa sensação mais viva. E tenho valorizado isso de verdade. Sem esperar que isso seja algo definitivo pra mim. Mas tendo a clareza de que é necessário ser vivido da forma com que se apresenta.
Vamos à vida, pois!
Um pouco de Pessoa na pessoa...

"Não sei quantas almas tenho.
A cada momento mudei.
Continuamente, me estranho.
Nunca me vi, nem me achei.
De tanto ser
Só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma...”

Depois daquele post que deletei, decidi me manter mais quieta. Não que eu vá me isolar daqui. Não é isso. Mas vou me preservar mais. E, claro, algumas coisas da minha vida só interessam mesmo a mim. Então, pra não perder o costume... deixo você com essa que bem que essa do Chico podia ser a trilha sonora desse post.

“Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez no tempo da delicadeza.
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei como encantado
Ao lado teu...”




quarta-feira, setembro 05, 2007
Do susto, a certeza



Acordei sobressaltada. O coração faltava sair pela boca. Por meio minuto, talvez, fiquei atinando se o que se passara foi sonho. Saltei da cama como quem procura abrigo. Queria apenas vê-la, tocá-la, senti-la, beijá-la. Ao sair do quarto, ouvi a porta do elevador batendo. Ela estava indo passear com a Guinha. Ufa! Era um sonho. Um sonho muito do ruim. Mas, felizmente, um sonho. O Jean entrando no meu quarto nervoso, sem conseguir dizer o que a Cacha viu primeiro. A Gaya havia engolido uma cobra e estava vomitando e botando sangue pela boca.Imagina aí o meu desespero com a cena. Corri e ao chegar perto parecia que nada mais poderia ser feito. A Gaya não conseguia respirar e estava perdendo os sentidos.
Ao abrir os olhos, a cena sumiu como por encanto. Graças a Deus. Não sei a quantos batimentos cardíacos meu coração poderia ir... Enquanto a Maria não voltou pra casa com minha cachorrinha, eu não consegui relaxar. Tinha que ver a Gaya. Precisava sentir o seu amor verdadeiro, incondicional e puro.
Preocupada com uma tal “gravidez psicológica” que ela desenvolveu logo no primeiro cio e porque ela não está comendo direito, voltei com ela ao Mazinho, o tio veterinário dela. Passou antibiótico e hormônio. Lá vai minha bichinha tomar mais remédio.
Hoje à noite, cheguei da academia disposta a ir ao Planeta encontrar à Dani Rêgo. Desisti depois de estar toda “montada”. Não agüentei ver o olhinho pidão dela, como quem dizia: “vai não, mãe. Fica comigo só hoje. Eu tô dodói”.
Nessa hora, como diz o Fernando CB, a maternidade fala mais alto. Dei bolo na Dani, mas coloquei a Gaya na minha cama e ficamos as duas usufruindo do calorzinho uma da outra. Bem aqui, no meu quarto, na minha cama, no meu mundo, naquele precioso instante eu percebi: “NÃO HÁ NADA MAIS IMPORTANTE NA VIDA QUE A CERTEZA DE QUE A FELICIDADE SE FAZ DE MOMENTOS ASSIM”.
E, provocada pelo episódio do post anterior, a Lela escreveu um mail pra mim. Nele, uma frase me tocou profundamente. Porque acredito mesmo que na vida as coisas acontecem assim. Ou deveriam acontecer. Melhor acreditar que vão sim!
"Se você quiser compreender qualquer mulher, precisa antes perguntar sobre a mãe dela e depois escutar com atenção o que é dito. Histórias sobre comida revelam uma forte ligação entre elas. Silêncios pensativos indicam questões não-resolvidas. Quanto mais detalhes sobre a vida da mãe a filha parece conhecer - sem se pertubar nem se queixar -, mais forte é essa filha."
(Anita Diamant, em “A Tenda Vermelha”)




segunda-feira, setembro 03, 2007
“O coração pede, a cabeça desaconselha...”



Eu amo um amigo que vai ser meu amigo pro resto da vida. Não importa se ele tá aqui ou nas Minas Gerais.
Ultimamente, tenho tido ele mais perto. Porque tive a sorte de "ganhar" a filha dele Luizinha como estagiária aqui no trabalho. A gente fala nele, lembra dele, liga pra ele. Então... é a magia da amizade se cultivando. Hoje e sempre.
Fiz um post aqui ontem. Bloguei bem tardão. E, hoje, pensei melhor. Ouvi dois bons conselhos. E... deletei. Melhor deixar a razão guiar.
Aí, não tinha nada pra pôr no lugar. Até que li um comentário que ele deixou aqui há dois posts passados. "E, mais uma vez, entendi porque Deus o pôs na minha vida, Luiz Alberto Barreto. Você é um anjo, que vela por mim. Sempre. Obrigada. Amo você!"
Aqui... a musiquinha que ele disse estar ouvindo muito ultimamente. E que vem muito a calhar no meu momento. Valeu!
Sementes do Amanhã
Gonzaguinha
"Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã.
Para não ter medo que esse tempo vai passar,
não se desespere e nem pare de sonhar.
Nunca se entregue,
nasça sempre com as manhãs,
deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar.
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá.
Nós podemos muito,
nós podemos mais.
Vamos lá fazer o que será."
P.S.: A frase poderosa do título é da Donaella. Numa conversinha nossa pelo msn. Obrigada, xuxu!