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sexta-feira, abril 27, 2007
“Ando com urgência de presença”!



Eu me permiti ontem à noite. Depois da terça-feira, quando fui assistir ao show “Ce” do Caetano e saí P da vida, eu tava me devendo uma noite de diversão. Quinta-feira, eu e Aline fomos encontrar com a Lícia e uma turma pra lá de animada no Planeta Diário. Eu paquerei e fui paquerada. Bom sentir-me viva! Melhor ainda é notar que sou notada. Mary Jane com repertório afinadíssimo de puro rock/pop. Campari nas doses certas. E uma esticada pra dançar forró na Super 8. É mole? Tava com a corda toda. Ou, como diz um jargão popular do Piauiês, “com espírito de lata velha”. Me joguei! E foi massa. Cheguei em casa às 2h30 da manhã, fiquei uma meia horinha dengando a Gaya, que acordou pra me receber, e tive que levantar às 5h40 pra tomar banho, tirar aquele cheiro podre de “cigarro em boate” e rumar pro trabalho. Saldo do sono: 3 horas apenas. Tô parecendo um zumbi...
Mas, quem pensa que eu vou me entregar... é porque num dá mesmo, tá? Hoje é aniversário da Lícia, festa pra comemorar a vida, os amigos e a alegria. E, claro, tô dentro. Lelinho nas pickups botando só som massa pra gente dançar. E o povo com muita vontade de ver o sol nascer e tomar o caldo de carne providencial da Rosa, prometido para antes de voltar pra casa. Tá tudo é certo!
Hoje, comprei um livreto novo, do autor de “Não leve a vida tão a sério”, Hugh Prather, que já tenho. E adoro. Tudo bem. Você vai dizer que é auto-ajuda pura. E o que é que tem? Digamos que eu tenho tentado me auto-ajudar e tem dado certo. A leitura só me impulsiona.
Aí... vou trazer pra cá uns excertos do livrinho, beleza? Fiquem com Deus. Porque amanhã às 8h da matina, a despeito da hora que eu chegar da festa, vou levantar pra assessorar a “Campanha da Vacina do Idoso”. Depois, volto pra dormir. De tarde, levar a Dedila pra cortar o cabelo e hidratar, encontrar com a Cris pra conversar sobre trabalho e depois... dormir! Boa noite pra vocês. Bom feriado pra quem tem direito de parar de trabalhar no dia do trabalhador (o que não é o meu caso...). Deixo vocês com Prather:

“O crescimento, pra mim, não é um processo de fixação do verdadeiro eu. É mais uma forma pela qual tomo conhecimento de outros aspectos de mim mesmo, que são tão verdadeiros quanto o que já conheço.
Estamos sempre sendo honestos com alguma parte de nosso ser e, ao mesmo tempo, não sendo honestos com outras”.


P.S 1.: A frase do título eu “peguei” na Clarinha. Obrigada, querida!
P.S 2.: E eu ainda não me convenci que devo ficar de boca calada a respeito do show “c.” que o Caetano fez aqui. Me aguardem
...




terça-feira, abril 24, 2007
Vamos comê-lo cru!



Tô indo, gente!
Em duas, três horas, no máximo, estarei no "hot space" do show Cê. Caetano Veloso volta à Teresina dezesseis anos depois. Pode? A gente ficar tanto tempo sem ver/ouvir/deglutir o Caetano???
Tô indo, gente!
Mas, eu juro que amanhã conto detalhes, emoções, transpirações do show. Um post especial porque a pauta é boa. Lembro que da última vez que eu escrevi sobre um show de um artista do qual sou fã acabei ganhando muitos fãs ao meu trabalho (como jornalista-fã-declarada-assumida-metida).
Tô indo, gente!
Não sem, antes, postar aqui uma poesia linda que mandaram pra mim. Feita pra mim, viu? Fiquei toda envaidecida e encantada. Tá, tá bom... eu mereço! (Com auto-estima melhorada, a gente diz cada sandice, né?!)
Beijo!
"A canção que mais te emociona
deve ser a melhor canção do mundo.
Somente as derradeiras epifanias
saberiam sondar-te o coração
na intimidade".
(DM)




domingo, abril 22, 2007
Ser o que há por vir...



A foto foi feita hoje. Entrevista exclusiva com Heloísa Helena. Fui fã. Fui jornalista. Fui feliz. Saí mais feliz ainda. E, certamente, muito mais rica. Conhecimento claro da conjuntura política nacional. Ela deu aula. Eu babei. A entrevista sai na segunda no Notícia da Manhã. Se eu pudesse ter editado, iria ficar do jeito que eu gosto. Redondinha. Boa de assistir. Mas...
Hoje, almoço na Casa das Botelhas. Saudade. Alegria. Confraternização. Aquela casa, aquelas meninas, aquela família... como é bom ter por perto! Depois, conversê até 5h30 com Amaro, Marquim, Lis e Reginaldo. Cheguei em casa, peguei a Gaya e fomos andar na Raul. Amei passear com ela. Quase dois quilômetros. Atraindo a atenção e simpatia de todo mundo.
Hoje, ouvi de novo “Que se danem os nós”... e deu vontade de trazer pra cá esse excerto. Como se eu estivesse clamando por isso também. Se há alguém no ar... responda se eu chamar...
Vou indo, gente. Boa semana. Porque a minha vai ser massa. Tenho certeza. Terça: show do Caetano. 16 anos depois, ele volta a Teresina. Pois é.

“...Se há alguém no ar
Responda se eu chamar
Alguém gritou meu nome
Ou eu quis escutar
Vem eu sei que tá tão perto
E por que não me responde
Se também tuas esperas
te levaram pra bem longe
É longe esse lugar
Vem nunca é tarde ou distante
Pra te contar os meus segredos
A vida solta num instante
Tenho coragem tenho medo sim
Que se danem os nós
Se há alguém no ar
Responda se eu chamar
Alguém gritou meu nome
Ou eu quis escutar
Vem eu sei que tá tão perto
E por que não me responde
Se também tuas esperas
te levaram pra bem longe
É longe esse lugar
Vem nunca é tarde ou distante
Pra te contar os meus segredos
A vida solta num instante
Tenho coragem tenho medo, sim
Que se danem os nós...”
(Ana Carolina)

P.S1.: A frase que entitula o post de hoje é de uma poesia que recebi numa mensagem no celular. Linda, né? Ai ai...
P.S2.: Fim de semana cheio de novo. Que bom. Sexta: festa no Cabaré do Marquim com rock e amigos legais. Sábado: almoço casa tia Albinha e Planeta Diário à noite com Cacha, Dani Rêgo, Dani Soares e Daniela Donaela. Diversão total.




sexta-feira, abril 20, 2007
A vida solta num instante...



Acordei com vontade de escrever hoje. Talvez estimulada pelo falatório danado, eu e Dani Donaela, no El Pancho ontem. Tudo de bom ter conhecido um pouco mais aquela alma inquieta e linda. Sorte a minha!
Por sinal, alguém pode me responder como é que se conversa num lugar daquele? Música irritantemente alta e “falsos mexicanos” com gritarias e algazarras sem muita graça. Já estive em bares em Cancun, no México, e afirmo: lá é tudo dosadamente mais aconchegante! Fica a dica!
Bem, mas sim...
Foi a Ana Carolina que me empolgou logo cedo, tipo 6h20 da matina, quando rumava pra TV. Ela. Sempre ela me fazendo parar em frases que produzem um efeito muito bacana em mim. Fazendo-me pensar na minha vida. Minha louca vida louca. No som, “Que se danem os nós”:

“Vim gastando os meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas.
Talvez assim chegar mais perto.
Vim. Achei que eu me acompanhava
E ficava confiante.
Outra hora era o nada
A vida presa num barbante
E eu quem dava o nó...”

Gente, realiza aí... parece ou não parece comigo? Quem me lê com certo hábito sabe do que eu falo. Minha vida tem sido isso aí ultimamente. O amadurecer está produzindo uma caminhada assim: sempre em busca, sempre em frente, sempre tateando, sempre me testando, sempre achando que o caminho é aquele... o do meio.
Sou de me empolgar fácil. Me iludo com possibilidades. Pura ilusão. Um simples mail é capaz de produzir em mim endorfinas tais, que me deixam em estado de graça. O que vem em seguida é quase um balde de água fria. Uma ligação no início da manhã é uma janela que ficou entreaberta no passado. E eu logo a imagino escancarada, mostrando um horizonte lindo como as imagens retratadas pela Lela. Um encontro ao acaso provoca “revoada de borboletas no estômago” e a pergunta “será?” vem de bate-pronto.
É. Tenho que voltar pra terapia mesmo. A Lícia tá certa. Única e exclusivamente pra tentar soltar a vida presa nesse barbante de impossibilidades. E claro que sou eu quem dá os nós... Na verdade, eu até já sei os nós que tenho dado... Só falta desatar! Melhor... evitar dar esses nós.
Mas, sabe que a Lela está certa quando diz que "O ABISMO NOS LEVA À CONSTRUÇÃO DOS ALTARES"!!! Ela lê Rubem Alves e se inspira para me confortar a alma:

"Sou um construtor de altares à beira de um abismo. Construo meus altares com poesia e beleza. Os fogos que acendo nos meus altares iluminam o meu rosto e aquecem o meu corpo. Mas o abismo continua escuro e silencioso..."

A Sayô, traquinamente, buscou em Nietzsche a complementação:

"É NECESSÁRIO TER O CAOS CÁ DENTRO PARA GERAR UMA ESTRELA".

P.S.: Falei demais, né?




segunda-feira, abril 16, 2007
Assovia o vento dentro de mim...



Fim de semana agitadíssimo. Diferente do que vinham sendo meus sábados e domingos desde o início do ano. Da calmaria ao mar revolto. Sexta: Planeta Diário com Aline, Cacha, Dani e Cínthia. Depois, com Aline na casa do Marquim até 4h30 da manhã, onde estavam Sanka, Orgarina, André, Marquim e Amaro. Pense, que eu me esbaldei! Sábado: Caranga com a Sayô. Niver do Márcio Mendes na casa do Bola. Casa das Botelhas do jeito que eu gosto: Lis, Lícia, Marquim, Mauro, Reginaldo, Tio Adão e Tia Glorinha. Cervejinha até umas horas... Domingo: Depois da tv, churrasco à beira da piscina na casa do Mauro, com a família dele, tios, primos e muita risadaria. Tava precisando daquilo ali. Sensação de família. A farra terminou perto das 11 da noite. Ufa!

Mas, eu gostei. De verdade, tava sentindo falta disso. Até cheguei a comentar aqui, lembra? Vixe, mas chega a segunda e o corpo parece pedir trégua. Desacostumado do tranco da folia e das noites de pouco sono.

Hoje, nova proposta de trabalho. Fiquei de pensar, avaliar, ponderar. Penso que as coisas estão acontecendo de forma muito favorável pra mim. E isso é resultado de sorte, que, segundo o Lair Ribeiro (urgh!), é resultado de preparação com oportunidade. E acho que ele tá certo.
Tenho uma meta muito clara na minha vida daqui pra frente. Me especializar em reportagens produzidas e especiais na TV Cidade Verde. O que já comecei a fazer ocasionalmente, mas, em breve estarei fazendo diariamente. Graças a mais uma oportunidade que estou cavando no meu trabalho. E quero também fazer um mestrado logo, mas antes vou tentar ingressar como professora em alguma faculdade de jornalismo. Deus há de me ajudar!

Ah, amanhã tem aula de Yoga. Tem sido tão legal, sabe? O Gabriel está sendo um ótimo instrutor. Preocupado em repassar ensinamentos para a vida. A prática, certamente, vai me levar a reeducar minha postura, minha respiração e aminha própria ansiedade. Mas, de verdade, acredito que me tornarei alguém um pouco melhor na medida em que praticar o que tenho aprendido.
Namastê!

“Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas. Sou minha cara contra o vento, a contra-vento. E sou o vento que bate na minha cara.”
(Eduardo Galeano)
P.S1.: Tem fotos novas aqui: www.anuchamelo.fotoblog.uol.com.br e aqui também www.gayamelo.nafoto.net
P.S.2.: A foto é da Dani Rêgo. Inauguração do Planeta Diário. Noite alegre. Boa de repetir!




quinta-feira, abril 12, 2007
Hoje eu vou brincar de ser criança...



Tava no banho quando ouvi de longe aquela música do Mundo Livre S/A. Tá numa propaganda de tv. “Ela é meu treino de futebol... ela é minha história... ela é minha ilha da fantasia... ela é meu playcenter...”
Viajei... aí, blá-blá-blá blá-blá-blá... aquela velha história de sempre. Que vocês já estão de saco cheio de ouvir. E, confesso, estou ficando também. Mas é que... tenho precisado muito de uma companhia. Alguém do lado. Pra falar abobrinha. Comentar as desventuras do segundo mandato do Lula. Torcer pelo Felipe Massa na Fórmula 1. Passear com a Gaya numa praça. Ver um dvd aqui na cama. Curtir uma chuvinha deitados na redinha da varanda. Tomar uma cerveja gelada no Cabaré do Marquim. Comer um caranguejo no Toinho. Viajar pra Jeri num fim de semana. Ouvir música deitados no chão da sala. Essas coisas, sabe?!
Aí, lembrei de um post que li dia desses no blog da Jana, que dizia mais ou menos assim:

“O cara por quem vou me apaixonar... não vai me seduzir e me conquistar pra depois me fazer sofrer. Ele vai querer me fazer feliz. Esse cara vai falar o que vem do coração, sem se importar se as frases são mal formadas (e não serão!), vai se mostrar pra mim como realmente é... o cara por quem vou me apaixonar vai me dizer que, se for necessário, muda de estado, com mala e cuia, sem medo, sem receios. Ele vai se emocionar com coisas que escrevo e eu com coisas que leio...”

Bem, mas, me lembrei também que hoje cedo, quando estava indo pra TV (Cidade Verde, onde trabalho), a Zélia Duncan me lembrava o que eu até já escrevi aqui:

“Se você não se distrai, o amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade
E quebra o encanto doce
De te surpreender de verdade...”

Dia desses, ouvi uma pessoa muito querida falar assim no ouvido da Cacha: “Eu só não me casei com sua irmã porque ela não quis”! Gelei na hora. E de imediato admiti pra mim mesma que ele tem razão. Voltando o tempo na memória... se eu tivesse cedido aos encantos dele, estaria hoje casada, certamente com um ou dois filhos e, quer saber?, feliz. Não que eu não esteja feliz hoje. Mas, reconheço, que ele poderia ter sido o cara por quem eu me apaixonaria. Naquele momento, não me senti pronta pra embarcar na viagem.
Perdi o bonde. Aquele bonde. Mas, numa próxima estação, pode ser que passe um trem, um metrô, uma locomotiva. E eu, provavelmente, estarei pronta para seguir.
Ah, vou me distrair que é melhor...
“Gayaaaaaaaaaaa, vem cá, lindona da mamãe!”




terça-feira, abril 10, 2007
Um pequeno imprevisto




“Eu quis querer o que o vento não leva
Pra que o vento só levasse o que eu não quero.
Eu quis amar o que o tempo não muda
Pra que quem eu ame não mudasse nunca.
Eu quis prever o futuro,
Consertar o passado,
Calculando os riscos bem devagar.
Ponderado.
Perfeitamente equilibrado.
Até que um dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara.
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outra cara.
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa.”

Já aconteceu isso com você, com certeza. Você compra um cd, ouve de cabo a rabo, gosta de duas ou três músicas e... um dia... você escuta uma determinada música num determinado momento e... tchan tchan tchan tchan... a música parece perfeita pra você naquele momento!
Pois é. Essa música aí de cima é do cd da Luiza Possi. Já falei dele aqui. A poesia de Herberth Viana na voz doce da filha da Zizi me tocou profundamente agora. Agorinha mesmo. Enquanto tomava um banho demorado depois da aula relaxante de yoga. Essa música diz muito de mim hoje. Fala por mim.
É verdade que me sinto “fora de casa” estando distanciada de uma vida que foi minha até dia desses. A gente se acostuma, sente saudade até. Mas isso não me dói. Absolutamente. Me faz ponderar sobre as atitudes de hoje que vão me levar a uma casa nova, sustentada em alicerces mais resistentes, “perfeitamente equilibrados”. Coisas do amadurecimento...
Vida é isso. Superação de obstáculos. E até dentro da gente existem obstáculos. E esses parecem até mais difíceis de transpor. Mas basta que a gente se determine. Basta que exista um compromisso claro e forte. Depois, é partir pra luta. Uma luta que começa cá dentro e continua aqui fora. Mas não termina nunca.
Desculpa aí, viu, gente? Essa ausência é injustificada. Nem mesmo a canseira da viagem eu posso usar pra argumentar por que não atualizei as coisas por aqui. Fica o meu próprio protesto. Preciso me disciplinar mais. Vou cuidar disso.
Ah, por falar em disciplina... só pra controle... exercícios, yoga e melhors hábitos alimentares surtiram efeito. Três dígitos foram pras cucúias. Daqui até julho, mais uns oito vão se mandar também. Tenho fé, tenho vontade, tenho disposição. Já basta!

P.S.: Feriado de Páscoa – bom ter ido à Batalha, bom ter ficado na casa do Tio Célio e Pauline, bom ter levado a Gaya, bom ter estado mais perto dos meus afilhados Dedila, Célio Jr e Ariane, bom ter dormido mais que farreado, bom ter adiantado a leitura dos meus livros, bom ter acordado cedinho pra ver a neblina cobrindo o pasto, bom ter ouvido música, bom ter comido o caruru da Tia Nau, bom ter tomado uma cervejinha com o Tio Célio e o Tio Totonho.

Mais um P.S.: A foto foi na volta de Batalha (na Páscoa). A Gaya sossegadinha no meu colo. Detalhe: eu tava dirigindo. Mas, juro, com muito cuidado.




segunda-feira, abril 09, 2007
Sim, e daí?



Feriado de Páscoa – bom ter ido à Batalha, bom ter ficado na casa do Tio Célio e Pauline, bom ter levado a Gaya, bom ter estado mais perto dos meus afilhados Dedila, Célio Jr e Ariane, bom ter dormido mais que farreado, bom ter adiantado a leitura dos meus livros, bom ter acordado cedinho pra ver a neblina cobrindo o pasto, bom ter ouvido música, bom ter comido o caruru da Tia Nau, bom ter tomado uma cervejinha com o Tio Célio e o Tio Totonho, bom ter tirado o gosto com a cachacinha oferecida pelo Tio Paulo, bom ter curtido as tardes de chuva, bom ter curtido a companhia do Marquim lá na Boa Lembrança, bom ter estado na Boa Lembrança, bom ter ficado na porta da “escolhinha” com o povo da Daisinha no sábado de aleluia, bom ter feito a Gaya dormir nas minhas pernas duas ou três vezes.

Volta pra casa –
quase duas horas de engarrafamento a quinze quilômetros de casa, depois dos dias de liberdade, a gaya voltou a se sentir trancafiada no apê, mais estresse, mais latidos, mais tensão, mais vontade de resolver logo essa acomodação da convivência, e preocupada de isso tudo estar levando a Cacha pra longe de mim.

Agora – tô meio entediada, meio de bode por causa da TPM, meio sem saco de voltar pra academia (mas não tem essa não... volto na quarta), meio triste por não estar conseguindo resolver pequenos conflitos que só precisam de um bom diálogo pra me fazer desencanar, meio ansiosa pra que minhas férias cheguem logo e eu possa ir correndo pra Bahia, meio impotente por saber como ajudar uma pessoa que eu amo e que está precisando de colo, meio cansada, meio com sono, meio eu...
E (no meio um longo bocejo)... boa noite!
P.S.: Juro que eu queria um colo desse e ficar encolhidinha assim em posição fetal!




quarta-feira, abril 04, 2007
Não quero ser estanque...



Ontem, tive na festa de aniversário do Marquim. Fui dar meu abraço no meu amigo querido. E o abraço foi demorado, curtido, sentido. Foi assim que eu senti. E acho que ele também. Junto à lembrancinha, um bilhete que traduzia meu sentimento. Perdoar é a melhor forma de viver.
Logo em seguida, recebi um cartão de páscoa da Sayô, que falava de perdão. E entendi que Deus está nos detalhes...
Lá na festa, muita gente que eu quero bem chegava com o texto pronto: “Menina, tu tá sumida”! É verdade. Eu tô. Mas isso não significa que eu esteja triste ou doente ou de mal com a vida. Tá tudo bem, gente! Sério. Não precisaria dizer, se minha atitude fala melhor de mim. Mas quero frisar. Só isso.
Amanhã, quinta-feira santa, quero amanhecer em Batalha, cidade da Minha Mãe. Já disse isso aqui: LUGAR ONDE EU SINTO ELA MAIS PERTO. Vou pra junto dos meus tios, primos, gente simples, de conversas na calçada e banhos de rio. Quero andar descalça, levar a Gaya pra passear na Praça da Matriz, onde brinquei quando era criança. Estarei pertinho dos meus três afilhados: Dedila, Célio Júnior e Ariane. Cultivarei essa plantinha poderosa que é o carinho da minha família. Que, apesar de todas as problemáticas (que há em toda família...), são a minha eterna ligação com o meu passado, minhas origens, minha história. E prezo muito isso. Aprendi a ser nostálgica com a Socorro Melo, minha mãe.
Me lembrei do Zeca Baleiro, quando ele diz:

“É mais fácil cultuar os mortos, que os vivos.
Mais fácil viver de sombras, que de sóis.
É mais fácil mimeografar o passado,
que imprimir o futuro...”

Aproveito aqui pra deixar meu beijo de Feliz Semana Santa com gosto de ovo de páscoa com sabor de Bombom Alpino, que é o que eu mais gosto. Mas como ando de dieta (e já estou com as calças frouxas, tá?!), nem me ofereçam. Engordem por mim! Beijo...

“VEJA O MUNDO PASSAR
COMO PASSA UMA ESCOLA DE SAMBA
QUE TRAVESSA...”
(Zeca Baleiro)

P.S.: A foto? Bem... foi tirada no dia 1° de janeiro de 2007 na estrada Sobral-Teresina. Eu e Cacha voltando de Jericoacoara. Ela brincando de fazer poses e fotos... Clicou isso que batizou de "DEDO DE DEUS". Nada mais apropriado para uma Semana Santa, né?




domingo, abril 01, 2007
Optar é preciso. Viver não é preciso!



Se você me perguntar se eu não senti falta de estar com a minha turma no sábado passado... vou estar mentindo se dissesse que não.
Se você me perguntar se não sonho com eles de vez em quando... vou estar mentindo se dissesse que não.
Se você me perguntar se não tenho saudade de virar uma tarde inteira no Casarão... vou estar mentindo se dissesse que não.
Ontem, ao falar com o Marquim no celular, tive vontade que ele tivesse dito assim (como sempre fazia): “Passa aqui!” Mas, ele não disse. E eu sei por quê. Eu não iria. Por opção minha.
Optar foi preciso. Questão de sobrevivência. Proteção espiritual.
Estava exausta ontem. Júnior passou umas três horas aqui, avaliando o comportamento da Gaya, administrou o remedinho da homeopatia e, em seguida, fui pra casa da Paulinha. Ilha de Caras tudibom. Tyci, Lucas, Daiane, Sanka, eu, ela e Eraldo. No final, eu e Paulinha cantamos e dançamos a música tema de Dirty Dancing, claro! Como gosto disso de brincar de ser criança.
Sankinha veio aqui em casa. Ficamos papeando na cama, enquanto a Gaya tentava chamar nossa atenção com sessão latidos infindáveis. Fui deixar Sankinha em casa. Gaya foi comigo. Na volta, dei ração. Ela capotou prum lado. E eu pro outro. Há muito não dormia antes das 11 da noite. Noite compriiiiiiiiida. Mas, ser acordada com as lambidas da minha filhota às 6 da madruga do domingo nem me tirou o humor.
Domingo de trabalho. Almoço em casa com a Cacha. Cineminha com ela, Dedila, Claudinha e Eduardo. Adorei “Ó, PAÍ, Ó”. Deu uma saudade danada a Bahia, vixe! De volta ao meu cafôfo, aguardando um telefonema que pode vir a mudar ainda mais a minha rotina, a minha vida e a minha perspectiva de futuro. Vocês que me querem bem, que são da minha corrente do bem: torçam.
Comprei um livreto novo. “A vida feliz”, de Sêneca. De lá, tirei pérolas, que mais servem pra mim que pra vocês. Mas como sou boazinha...

“Caímos na ruína pelos exemplos dos outros;
podemos salvar-nos se nos separamos da multidão.”

“... não confio nos olhos quando julgo um homem, tenho uma lâmpada melhor e mais segura, com a qual distinguir o verdadeiro do falso: é a alma que deve descobrir o bem da alma.”
P.S.: A imagem é do blog da Valéria. Descaradamente "pescado" de lá!