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sexta-feira, junho 29, 2007
Sós na multidão!



Foi assim que eu defini o trabalho do arquiteto Elon Constantino, artista autodidata, autor das telas da exposição “Ermo”, na galeria da Terrasse, em Teresina-PI.
Ao me dirigir para a entrevista com ele, ia cantando aquela música do Fagner, cuja poesia é de Cecília Meireles: “... longe de ti são ermos, os caminhos / longe de ti não há luar, nem rosa / longe de ti há noites silenciosas / há dias sem calor...”. E, juro, não sabia o que ia encontrar... Lindas telas gigantes, em preto e branco, delatando a alma do artista, que eu não conhecia e tive o prazer de entrevistar.
À princípio, um moço emsimesmado de 28 anos. Mas, já nas primeiras colocações, um artista consciente da obra e da importância dela, especialmente para ele. Que admite ser um dos protagonistas dos sentimentos pintados nas telas. Ele argumenta que a solidão das figuras não é, necessariamente, uma admissão de tristeza. Na verdade, são momentos de desencontros, de despedidas, que servem mais de reflexão. Não produzem angústia. As figuras meio contorcidas, voltadas para dentro de si mesmas, meio que buscam o próprio eu, como que se pesquisassem, se curiassem as entranhas de si.
Os seres são transeuntes de um tempo. Passam uns pelos outros sem se comunicarem, sem trocarem nem farpas, nem carinho. Estão sós na multidão. Ora saltam em vôos solos ribanceira abaixo no abismo da alma. Ora se misturam em meio a seres tão estranhos quanto eles próprios. Por que esse trabalho me tocou tanto? Porque essa procura por si mesmo é uma aventura minha sempre. Vez por outra me encontro desencontrada de mim. Me contorcendo por dentro. E, por fora, a alma vestida de dor se expõe num corpo curvado. E essa história me remete a outra música. Zélia Duncan em: “... um homem com uma dor é muito mais elegante / caminha assim de lado / como se chegar atrasado andasse mais adiante / carrega o peso da dor / como se portasse medalhas...”.
É preciso coragem do artista se revelar através da sua arte dessa maneira.
Admitir que é mortal,
frágil,
suscetível,
imperfeito.
Que precisa se olhar
através do que produz
para se mostrar vivo.
Respirando.
Sobrevivendo.
Criando.
Crescendo.
Amadurecendo.
Sendo ser.
Ser humano.

P.S.: Batendo em retirada esses dias. Vou com a Cacha pra fazenda da Maria. A Bacaba. Fogueira alta, lua cheia, meu campari, boas companhias. Vai ser legal. E eu tô precisando. Até a volta.




segunda-feira, junho 25, 2007
Quero alguém que venha “fazer de mim algo maior que eu...”



Me perguntaram ontem algo que vez por outra me perguntam: “Como se explica que uma mulher tão bonita e interessante esteja sozinha?” Respondi que me faço essa pergunta sempre. E nenhuma das respostas a que me dou me convencem de todo.
a) Porque me demorei em relações que não dariam fruto (É uma!)
b) Porque não tenho sorte no amor (E nem no jogo...)
c) Porque ronco de noite ou tenho chulé. (Nãn nãn nin nãn não!)
d) Porque sou exigente demais (Não é uma questão de exigir.)
e) Porque ainda não chegou a hora de ser feliz (Aff!)
Pois, sim... Eu acho mesmo é que os caras não estão preparados para mulheres que se destacam. Mulheres que estão na luta, no front mesmo, sabe? Mulheres que ditam regras. Mulheres que quebram limites. Mulheres que são e se assumem corajosas. Mulheres com vontade de crescer. Mulheres que não usam máscaras. Mulheres com cara de mulheres. Mulheres com “bagagem emocional” de mulheres. Mulheres inteligentes e que sabem o que querem. Mulheres que não querem muito. Mulheres que não aceitam um pouco. Mulheres atuantes. Mulheres de fibra, de força, de fé. Acho que é por aí...
“...perto de uma mulher são só garotos...”
Dezessete dias pra minha viagem pra Bahia. E uma novidade maravilhosa: é bem fácil a Cacha ir comigo. Imagina aí o tamanho da minha alegria... Eita, que vai ser bom demais! Contando os dias aqui. Quero correr na orla. Quero ir pela enésima vez ao Pelourinho. Quero passear de carro pela cidade baixa. Quero comer o acarajé na Dinha. Quero pedir a benção ao Senhor do Bonfim. Quero rever meus poucos e bons amigos. Quero lamber os beiços depois de degustar uma moqueca de siri mole. Quero tomar uma caipirósca com meu pai. Quero passar horas com ele jogando conversa fora. Quero ver o pôr do sol lá do Barravento. Quero sentir aquele cheiro da maresia ao passar pelo Rio Vermelho. Ai, ai! Bom demais...
Hoje, missa 1 ano do Professor Hélio Paiva. Parece que foi ontem, meu Deus. Ô tempo apressado. Ô vida louca. Estamos aqui sem ele e ainda sentindo a presença dele ao redor. Aprendi muito com o Hélio. Especialmente nas lições de empreendedorismo. O cara era um visionário cheio de idéias espetaculares. Quem o teve por perto, certamente, ficou mais rico na vida. Que ele esteja no melhor lugar e em paz!

P.S.: Lya Luft me inspirou no título do post!




quarta-feira, junho 20, 2007
Sou mais ser eu... sempre!



Ontem à noite, como num desabafo, bradei: “Detesto mentir!” Nem mesmo aquelas mentirinhas sociais me caem bem. Me sinto traindo a mim mesma e toda a minha retórica de que é melhor a pessoa saber quem você é, como você pensa e, mais importante ainda, como você age.
Segunda-feira, depois de duas horas quase de academia, resolvi acompanhar o Marquim em duas doses de campari. De lascar, né? Mas, a saudade de sair com meu amigo e a vontade dele de tomar umas... não me fizeram dizer não. Mas o que eu quero apenas é só localizar o fato que me chateou. Não suporto gente com duas caras. Sabe alguém que fala com você efusivo num lugar mais reservado e na frente dos amigos finge conhecer você apenas de “oi”? Um paquera agiu assim lá. Então, cortado da lista! Ou, botão do "Foda-se" pra ele.
E, ontem, cansada depois de sair da TV quase 9 horas da noite, atender a ligação de alguém pra quem não se tem o que dizer me pareceu um terror. Não atendi. A minha atitude, em si, já é uma mentira. Sim, porque se eu quisesse ser honesta e verdadeira simplesmente atenderia e diria: “não tenho o que falar com você”. Não atender é deixar no ar a idéia de que “não ouvi”, “estava ocupada” ou “estava dormindo”. Saco isso de ser conveniente!
Não quero ser conveniente. Quero ser eu comigo e com o mundo. Quero poder encontrar o cara em quem esbarrei hoje numa loja de informática e lembrar que ele é o cara que vendia chiclete na porta do Theatro quando eu era menina ainda. Sempre o tratei bem, sempre o chamei de “meu amigo”. E, ao me encontrar, ele disparou: “você não sabe o quanto me faz bem encontrar com você; faz bem pro dia da gente”!
Isso tudo não é uma encheção de bola pra mim mesma, não, viu, gente? É só pra frisar o quanto me dá prazer em ser eu ou o que eu me construí até aqui. O quanto pesa pouco nos ombros a história de ser “fake”, falsear a verdade pros meus chegados, não olhar nos olhos ao dizer até mesmo as coisas mais simples. Isso eu não me dou o direito!
Como bem disse o Eugenio Mussak na Vida Simples desse mês:
“SERMOS O QUE SOMOS VERDADEIRAMENTE É O ÚNICO CAMINHO PARA CHEGARMOS A SER O QUE DESEJAMOS INTENSAMENTE”.

Fecho com a Paty. Pra os outros, Patrícia Mellody. Pra mim, sempre Paty:

“Se eu pudesse te explicar
A lógica da vida
Tudo, tudo vai passar
O bálsamo e a ferida.
Se eu pudesse te dizer
O que agora eu sei
Um dia de pés no chão
No outro, estou vestido de rei.
Um dia de chuva
O outro, de calor
Um dia bem quieto aqui
No outro é festa, eu vou.
Vai passar
Vida pra viver
Vai passar
Deixa acontecer
Vai passar
Siga o coração
Vai passar...”
P.S.: Foto tirada no Museu da Roça, em Pedro II. Poesia de Patrícia Mellody.




sexta-feira, junho 15, 2007
"Sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim..."



Uma amiga minha metida a astróloga me disse que quando a gente completa 30 anos assume algumas características do signo ascendente. Desde então, eu passei a curiar o que os astros dizem para o Leão, meu signo, e Sagitário, meu ascendente. E sabe que tem dado certo...
Um outro amigo, queridíssimo, certa vez, fez meu mapa astral e disse, sem papas na língua (parece que tô ouvindo ele falar): “Anucha Melo, o que te salva é teu ascendente!”. E explicou que as características fortes e difíceis de “engolir” do Leão eram contrabalançadas pelas virtudes de Sagitário. E que eu tinha muito do meu ascendente, graças a Deus!
Aí, essa enrolada toda é só para justificar o que vem a seguir: a previsão do Sérgio Frug para os próximos sete dias.

Leão
“...experiências poderosas estarão reservadas aos leoninos. Estará em jogo, claro, a sua capacidade de enfrentar desafios. Ela vai tomar lugar não apenas no campo das possibilidades, como também no palco da vida. Fique atento."

Sagitário
"Um pra frente, dois pra trás. Um pra trás, dois pra frente. É assim que continuam as coisas, meio que abrindo a possibilidade de evoluir, mas não em passos muito apressados. Confie como sempre na sábia Providência e construa agora aquilo que deseja viver no futuro."

Me diz aí, Maria, minha bruxinha da guarda, é ou não é providencial essa previsão? Juro que deu frio na barriga quando li. Meu pensamento deu um salto à frente e dois pra trás. E pensamento é coisa que evolui rápido, né? Vixe... viajei. Mas, sem pressa, vou confiando na sábia Providência. E atentíssima para ser desafiada no palco da vida.

Clarice, sempre Clarice. A Biá diz que a Clarice tem tudo a ver comigo. E eu também acho. Desde a “Imitação da Rosa”, aos meus 14 anos. Então... pra dizer “tchau e bom fim de semana”...

“Até então eu nunca fora dona dos meus poderes – poderes que eu não entendia nem queria entender, mas a vida em mim os havia retido para que um dia, enfim, desabrochasse essa matéria desconhecida e feliz e inconsciente que era finalmente: eu!, o que quer que seja.”
(Clarice Lispector)
P.S.: A frase que dá título ao post de hoje também é da Clarice. E essa lindinha da foto é a Maria Dolores, minha bruxinha da guarda. A quem eu dedico minha catarse de hoje. Pra quem eu nem faço esforço para me esconder por dentro. De quem eu não quero sair de perto. Por quem eu encaminho minhas orações.
Maria, obrigada por me "encontrar"... mesmo que tenha que atravessar os labirintos de mim!




terça-feira, junho 12, 2007
“O coração me batia quase que numa alegria...”



Clarice Lispector para basear todo o resto, ok?

Sou fã. Já falei aqui. A revista Vida Simples tem me ensinado nos últimos oito meses a ser uma pessoa melhor. Na coluna “Sem destino”, a publicitária Sandra Chemin me abriu o horizonte ao falar sobre um ponto em que tenho me fixado ultimamente. A chegada da maturidade. O tão sonhado estado de sentir-me senhora de mim. Nesse meio que inferno astral em que me encontro (sim, porque estou há menos de dois meses do meu aniversário de 36 anos), tento refletir sobre minha vida de maneira mais responsável.
Tipo assim: “o que eu tenho feito para mudar a minha conduta, os meus pensamentos e até os meus sentimentos com relação a mim e ao mundo à minha volta”?
E também: “será que com o meu trabalho eu tenho conseguido melhorar a vida das pessoas e fazer uma diferença no decorrer do caminho”?
Mais além: “a Ucha que me fiz até aqui conserva a candura da Uchinha, menina, com a responsabilidade da Anucha Melo, mulher”?
Se me olho pra dentro, me enxergo criança ainda. Minhas atitudes, meu jeito quase infantil, algumas vezes, e até meu modo de falar me denunciam. Se paro para avaliar a caminhada, concluo: vale continuar sonhando. Se me detenho a pesquisar os percalços, noto que nunca tirei os pés do chão.
Como diz a Clarice Lispector, apesar de ter caído na “danação da minha alma, já que a curiosidade me consumia”... eu segui mantendo uma espécie de âncora de mim mesma, sabe? Como se quisesse lembrar a mim mesma: “Pode ir, mas volte porque ainda falta afinar alguns detalhes nessa alma inquieta”!!!
A Sandra Chemin diz que leu, certa vez, que “a passagem para a vida adulta é uma travessia – momento que impulsiona as crianças a soltar amarras e ganhar mar. Alguns são arrastados pelas correntezas e tempestades”. Outros, como eu, acredito, podem até naufragar, mas, ao chegar em terra firme, tratam logo de construir um novo barco. Pronto para zarpar em nova e estimulante viagem. Claro que, de preferência, com rota definida.

“Sonhos feitos de vida, vento vem terminar...” (Milton)

Vixe, mas lembrei que a Clarice me perturbou com essa inquisição: “Até que ponto até agora eu havia inventado um destino, vivendo no entanto subterraneamente de outro?” Uma vez a minha terapeuta me perguntou se eu tinha consciência de que, com algumas atitudes, poderia estar boicotando a mim mesma. Quis matá-la. Mas, entendi o que ela quis provocar em mim. E conseguiu. Tenho me feito essa pergunta a cada vez que um precipício se abre à minha frente. Antes, me lançava. Hoje, dou um passo para trás.
Lispector de novo fala por mim: “Anteriormente, quando eu me localizava, eu me ampliava. Agora eu me localizava me restringindo”. Perfeito, não?
O certo é que hoje, Dia dos Namorados, estou muito bem acompanhada de mim. E isso me deixa muito feliz. Nem mesmo a consciência de que “o paquera da vez” nem vale tantos suspiros assim me tira de tempo. Esse tipo de conclusão não me desanima. Ao contrário, me alegra. Consigo hoje perceber essas coisas antes que elas aconteçam. Vamos combinar que descobrir que o cara dos seus sonhos não é o cara dos seus sonhos no meio do sonho não é nada legal, né?
Hoje, sinceramente, eu não espero mais pelas mesmas coisas que me nutriam a alma antes. Hoje, há uma calmaria deliciosa de vivenciar. Hoje, a Anucha anda a passos mais largos, mais seguros. Talvez parte do processo de auto-conhecimento que as instruções da Yoga proporciona. Um processo natural, do qual nem tomamos consciência de fato. Acontece.

“Em mim, um sentimento de grande espera havia crescido, e uma resignação surpreendida: é que nesta espera atenta eu reconhecia todas as minhas esperas anteriores, eu reconhecia a atenção de que também antes vivera, a atenção que nunca me abandona e que em última análise talvez seja a coisa mais colada à minha vida – quem sabe aquela atenção era a minha própria vida”.
(Clarice Lispector)

P.S.: Só pra controle... tem umas fotinhas novas no flog. www.anuchamelo.fotoblog.uol.com.br




domingo, junho 10, 2007
Vontade para viver bem



Parece que eu tô vendo uma amiga acolá dizendo: “Pra que essa agonia, essa pressa? Ela me conhece bem e sabe que as coisas pra mim têm uma urgência para acontecer. “Tu nasceu de sete meses”, perguntou um paquera um dia desses. Nasci não. Mas bem que me encaixaria na definição. Tenho pressa. Pressa de viver. Digo e repito. Nem de dormir eu gosto. Fico achando que a vida ta passando lá fora e eu aqui perdendo o bonde para a próxima estação. Nãn! Gosto disso, não.
Na “Vida Simples”, li uma frase que caiu como uma luva em mim: “(fazendo de)... cada instante uma experiência urgente e imprescindível”. Sou assim.
Mas, ultimamente, tenho curtido muito esse lance de procurar por mim em mim. Tipo, me curiar por dentro. Meus medos. Minhas vontades. Meus defeitos. E menos... as minhas virtudes. Claro que me sei uma pessoa boa, do bem. No entanto, isso não é vantagem nenhuma. Faz bem ser do bem. As minhas falhas, escorregões... ah, nisso sim eu quero me deter. Porque é até fácil pra mim reconhecer que errei, mas mudar um comportamento não é fácil nem pra mim, nem pra você. Demanda tempo, depuração, maturação, maturidade.
Por isso mesmo é que me encantei com as palavras do Eduardo Gianetti na matéria da revista:
“Conhecer a si mesmo exige um pouco mais de isenção, para não dizer humildade, para ver nossos defeitos. E depois muita vontade de mudá-los.”
Sinto que entrei num processo de reforma. Como quando a gente põe pedreiro, apontador e mestre de obras em casa. Sou todos em um. Planejo as ações, junto a argamassa e verifico se os tijolos estão em ordem. E tenho me cobrado muito estar bem. Comigo, com minha família, com meus amigos, com meu trabalho e com meu lazer.
Tenho saído com um grupo super do bem. O que tem me deixado mais leve, mais solta, mais eu mesma. Adoro me sentir assim.
De sexta pra cá, algumas provações. Digo provações porque vivenciei situações que exigiram de mim um raciocínio mais frio, menos apressado, mais olhando pro futuro, menos ansioso. E, analisando friamente, acho que me saí muito bem. Ponto pra mim! E algo mudou aqui dentro. Porque eu ando com menos urgência. Mais acreditando que “amanhã vai ser melhor que hoje”. Mesmo, mesmo, Lela. Ainda que eu esteja curtindo e muito esse caminhar até o amanhã. O meu sentimento é de arriscar para ver qual é. Com a frieza de quem joga War. Lançando mão de estratégias que podem me levar a ganhar o jogo. E eu tenho que me encontrar preparada para, caso eu ganhe, saiba como aproveitar o prêmio.
A verdade é que o prêmio sou eu!

“O mais importante pra mim é reconhecer os passos que dei na vida, assim como os que não tive coragem de dar. Com isso, aprendi que sem riscos não há vida”
(Tiche Viana)




quarta-feira, junho 06, 2007
Vou pras montanhas...



Isso mesmo! Quem disse que no Piauí só tem calor? Quem disse que aqui não tem friozinho, lugar adequado para beber um bom vinho na temperatura ambiente, ou um bom chocolate quente? Pois tem. Pedro II, a 195 km da capital Teresina. E eu fui intimada a ir para lá nesta quinta para produzir matérias especiais para a TV Cidade Verde. Ô, intimação bacana, hein?
Prometo que faço umas fotinhas pra mostrar aqui... A Dani vai me emprestar a câmera dela. Porque a minha novinha em folha só chega na próxima semana.
Sim, mas... xô falar aqui da nova “Vida Simples”. Gente, tá perfeita! Matérias legais demais. Se dêem de presente! Vale a pena. A de capa é “Quem é você?” E sabe o que eu aprendi?

”A gente precisa aprender a investigar a persona da gente. E uma dica seria... mover a câmera da nossa percepção por dentro, por fora, em nós e nos outros. Rever nosso FUNDO DE EMOÇOES,questionar a beira rasa dos hábitos diários. Anotar gostos, desgostos, afetos, preferências, manias, gírias, cacoetes. Experimentar dizer diferente, falar de outra forma, sentir o que se sente. Aceitar nossas semelhanças, valorizar nossas particularidades. Ver de verdade. Como diz Eduardo Gianetti: OUSAR SABER QUEM SE É PARA PODER REPENSAR A VIDA E TORNAR-SE QUEM SE PODE SER”.

Tem outros artigos nesta edição que quero dividir aqui com vocês. Mas vou levar a revista para ler na viagem. Aí, na volta, prometo conversar mais, ok?
Tchau, gente! Bom feriado. Beijo.

Mas, pra fechar, vamo de Quintaninha de novo?

“Alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe”!!!

P.S.: E se você quiser saber mais sobre o Festival de Inverno de Pedro II é só acessar aqui, ó: http://www.festivaldeinverno.pi.sebrae.com.br
A foto acima é do Morro do Gritador, onde a banda Radiola de Ruah vai fazer um showzinho privê para 100 pessoas no sábado à noite. Quem tiver por lá... Dê um jeito de ir!




segunda-feira, junho 04, 2007
Malemolência boa de capitalizar olhares...



Meu primo Amaro tá apaixonado pela Céu. A Céu, a cantora da voz rouca e doce? Conhecem? Pois deviam. Ela é mesmo massa. Aí, procurei o CD dela pra emprestar pra ele e qual não foi meu espanto ao ler... aquilo que eu sempre digo: “determinadas músicas têm hora para acontecer na vida da gente...”
A tia Jack me perguntou hoje no msn: “Uchinha, você tá paquerando ou ficando com alguém?” E eu: “Tô paquerando com a perspectiva de paquerar, ficar e estar com um certo alguém...”. Acho isso tão gostoso, sabia? A expectativa, às vezes, é melhor que a própria história... Porque a gente sonha, coloca as coisas nos lugares onde, na nossa cabeça, elas devem estar, sente do jeito que a gente imagina que deva sentir, viaja, suspira... ai ai...
Mas, sim... não me importa muito ser real ou ficção. Ser concreto ou abstrato. Ser possível ou uma grande furada. Tô feliz com o estado de espírito. O meu estado de espírito. A energia e alegria que o “decorrer” me proporciona. Parece que quando a gente tá assim as pessoas percebem um algo mais na gente. Um semblante leve. Um sorriso. Um bom astral. E, claro, isso só atrai coisa boa, gente boa.
Voltando à Céu... isso tudo começou assim, ó:

“Veio até mim. Quem deixou me olhar assim. Não pediu minha permissão. Não pude evitar, tirou meu ar. Fiquei no chão... Menino bonito, menino bonito, ai. É tudo o que eu posso lhe adiantar. O que é um beijo? Se eu posso ter o teu olhar...”
(Malemolência – Céu)

Aí... outra música dela arremata lindamente esse lenga-lenga todo aqui:

“Tome tento, fique esperto.
Hoje não tem papo, jogo-lhe um quebrante.
Num instante você vira sapo.
Bobeou na crença
Príncipe, volta ao seu posto de lenda.
Seu nome na boca do sapo...
Tá mandado.
O seu trono tá plantado.
Fica a cerca de mim.
Seu nome na boca do sapo.
Sua boca na minha.
O resto é boi dormindo, história errada de carochinha...”

(Lenda - Céu)

P.S.: Hoje, entrevistei o designer de jóias Pedro Brando, aquele que fez as alianças do segundo casamento da Nicole Kidman. Poxa, mas o cara é muito simples e muito gente boa. Ganhei meu dia!
EI, TEM FOTO NOVA AQUI Ó: www.anuchamelo.fotoblog.uol.com.br




sábado, junho 02, 2007
Se eu sei que no final fica tudo bem...



“O que nos acontece nada tem com a gente.
o que nos acontece
são simples acidentes que chegam de olhos fechados
num jogo de cabra-cega...”

(Quintaninha)

Começo com uma reflexão que fiz hoje ao acordar. (Há muito tempo eu não acordava depois do meio dia num final de semana...) lembrando de algo que a Maria me disse ontem. Algo como...
“a gente tem que viver e amar o momento que a gente tá vivendo. Vivenciar as expectativas como se elas já estivessem acontecendo. E, se por acaso, elas não corresponderem à realidade, no futuro... botão do FODA-SE pra elas. Já valeu a pena vivê-las no pensamento”.
Olha a sabedoria dessa garota!

Ontem, Sítio Maresia pra encontrar Maria e Aislan. Depois, chegou Aline, depois Lis, depois Fernando e Rayane, depois Geysa, depois Guilherme (meu primo), depois... fomos pro Cabaré. Pense numa noite massa! Eu tava precisando. Eu tava merecendo.
Hoje, dia todo em casa. Almocinho bom feito no capricho pela Nega. Arrumação do móvel novo do quarto. Prateleiras, bancada da tv, dvd, laptop e impressora. Depois, fui andar com a Gayana Raul Lopes. Dividi meio abacaxi com ela. (Sabe que ela gostou do azedinho?) E, na volta pra casa, sabe o que ela aprontou? Pulou da janela do carro... em movimento. Imagina o meu susto e o meu desespero. Todos aqueles carros vindo na direção dela... Com a graça de Deus, ela caminhou em direção a um casal na calçada, eu parei e corri para pegá-la. Levei na clínica. Tudo bem com ela. Só um cortezinho na patinha. Nada grave. De grave só a agonia dessa mãe, que nunca mais baixa a janela do carro, nem que ela se acabe de latir... Ufa!
Agora, vou “me montar” ali pra ir pra boate. Festa Vinte e Poucos Anos. Tudo de bom. E eu tô com muita vontade de dançar. A noite promete ser boa. Com um detalhe: amanhã trabalho às 8h da matina. Em pleno domingão, lá vou eu cobrir o enduro a pé. É mole?

E... como eu estou vivendo a minha vida numa bela e doce expectativa do que pode vir a ser... mesmo que não venha a ser nada, mas já foi muito bom até aqui (né, Aislan?!)... tô ouvindo direto aquela musiquinha da Ivete do CD novo, que diz mais ou menos assim:

“Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seus ciúmes, suas caras, pra que mudá-las?

Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa, sem cobrar nada


Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor...”
(Ivete)

P.S.: A fotinha é da última quinta-feira no Planeta Diário.