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segunda-feira, janeiro 29, 2007
Tecendo minha própria vida



Tá na mão a nova edição da Vida Simples. Se ainda não se convenceram de que é uma leitura bacana... corram à banca mais próxima e acompanhem meu raciocínio. Gosto de cada palavrinha escrita lá. Mesmo que um ou outro assunto não me interesse de cara, ela fica ali me paquerando até que eu venha a terminar de lê-la. O artigo da Sandra Chemin já valeu todo o resto. “Tramas da vida” é o título para uma reflexão madura e simples da vida. Como tecelões, juntamos os fios das coisas que nos acontecem para montar a nossa espécie de “colcha de retalhos”. A autora fala do dom de tecer a realidade ao redor. “A liberdade que tenho de tecer e também de desfiar”, ela diz. Poxa, legal como isso ressoou em mim! O que eu construo também posso destruir. Ou, melhor colocado ainda: se não ficou bom, desmancha e tenta de novo, de outro jeito, com outra vontade, por outro caminho.
Esse é o dom do livre arbítrio de que tanto falo aqui. Agora, com outra conotação. A de consertar o que o próprio livre arbítrio fez quebrar. Fazer escolhas é um troço delicado e perigoso. Envolve mistério. “Será que vai dar certo?”, nos perguntamos. Até que o ciclo se complete, não saberemos se acertamos. Aí, voltando a historinha da tecelagem da vida... como disse bem a Sandra: “agulhas e linhas na mão, prontas para repetir, tecer e desfiar”.
Hoje, entrevistei um casal que, depois de 18 anos de casados, tiveram os primeiros filhos. Frutos de sete (e não é conta de mentiroso...) tentativas de fertilização in vitro. Muita grana investida. Nervos à flor da pele. Mas um sonho claro, forte e uma fé inabalável. Vê-los com a Maria Rita e o Matheus nos braços foi a certeza de que Deus existe pra quem acredita nele. E nada para ele é impossível. Me emocionei com a história. E me perguntei ao voltar pra casa: “Por que me preocupo tanto em saber quando vai chegar a minha hora de ter essa felicidade?” Tenho é que entregar nas mãos dele, que ele, sim, é o melhor dos tecelões!

“... É preciso estar silêncio pra eu não ficar aflito
Mas em mim existe um grito
Que eu não posso mais calar
Mundo mandala mudando o impuro
Tempo tempero tecendo o futuro.”
(Itamar Assumpção)

P.S.: Na foto, mais um click de um dia feliz em Jericoacoara, no reveillon/2007.
postado por Anucha Melo @ 9:41 PM 





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