Quem me levará sou eu...
Acabei de chegar do Cabaré, casa do Marquim. Nem ia. André ligou, chamou. Fui dar uma relaxada. Cansadaça da caminhada com a Lícia. Mas tava com saudade de ver o povo. Bebi duas cocas lights. Tive dois dedos de prosa. E já tava lá abrindo a boca. Sono, moleza. André, Amaro, Roberta e Marquim reclamaram. André disse: “tu não é mais a mesma”. Amaro: “mas já?”. Roberta: “vai não, filha!”. Marquim: “esse trabalho tá te matando”.
Entendo eles. Eu passei os últimos dois anos fazendo farra. Três, quatro, cinco, às vezes, sete dias da semana... fuzaca com o povo: bebendo, conversando potoca, me divertindo meeeeesmo. Não me arrependo. Foi massa. Mas cansei.
Falei no início do ano que tinha pensando umas coisas, decidido outras. E, sem dúvida, dentre o que ficou acertado em mim... farrear menos, beber menos ainda e falar o mínimo. Acho que tenho me dado bem no propósito. Me sinto até melhor, sabia?!
Eu tenho saudade desse povo. Tenho mesmo. Hoje até pedi pra Aline pra gente marcar uma ida no Recanto... Mas, a verdade, é que o ritmo de trabalho é tão intenso, que minha disposição pra a maioria das coisas que me façam levantar da minha cama, deixar o meu quarto e me desgarrar de mim... não são mais irrecusáveis.
Acho que me tornei uma chata pra eles. Mas ando simpatizando bastante comigo. Vou seguir. Pra ver onde essa estrada vai me levar. Só lembrando que o poeta já dizia: “quem me levará sou eu...”
Lembrei de um texto do
Paulo Leminski, que já até postei aqui. Acho que ele casa bem aqui.
“...sossegue coraçãoainda não é agoraa confusão prossegue sonhos afora...”P.S.: NA FOTO, EU E CACHA NA VOLTA DE JERI. ELA VOLTOU DE SALVADOR. AINDA NÃO MATAMOS A SAUDADE. POXA, MAS BOM DEMAIS ELA ESTAR EM CASA....
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