<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37983758\x26blogName\x3dAnucha+Melo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://anuchamelo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://anuchamelo.blogspot.com/\x26vt\x3d-8507460110856217183', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Carta abertinha, abertinha pra Cacha!



Ela me ligou às 00h40 pra dizer que chegaria em Salvador às 3h50. E iria de táxi pra casa de meu pai. Passei a noite sobressaltada, pra variar, preocupada se ela tinha chegado sã e salva, depois de percorrer a Paralela de madrugada com um desconhecido. Ah, mas ela ta na Bahia, terra de todos os santos. Claro que pelo menos um olhou por ela. Às 8h15, liguei e do outro lado uma voz trêbada de sono. Tava em casa, em paz. Ufa! Aí, depois de almoçar sozinha, sentindo falta dela à mesa, deito prum cochilo rápido, quando ela liga para uma simples pergunta: “Uchinha, qual é mesmo o nome daquele suco de uva que tu compra aí pra gente?” E eu: “Hã, hein... ah, Dell Valle, da caixa vermelha...” Ela: “Eu sabia, já tinha dito pro meu pai, num tem aqui não”. Só aí me toquei de que ela estava em pleno Pão de Açúcar acompanhada do meu pai fazendo as comprinhas das coisinhas que ela gosta. Boto no diminutivo porque é assim que meu pai fala... ele adora um diminutivo. Acho massa isso. Mas, sim... a Cacha desligou assim como se já já fosse me encontrar, sabe como é?! E eu fiquei aqui pensando, cavoucando dentro de mim que tipo de sentimento me invadia naquele momento. Não deu outra: felizinveja. Existe isso? Bem, tá existindo comigo agora. Acabei de inventar e pronto.
Então, saí de tarde pra fazer as unhas (estavam horríveis, descuidadas), hidratar as madeixas (queimadas do sol de Jeri), comprar o presente da Stelma (hoje vamos estar no El Pancho pra soprar as velinhas dela), pagar duas contas que ficaram abertas em 2006 e comprar a enésima calça jeans (até que eu crie vergonha e bote pra entrar as mil e uma que tenho no guarda-roupa). Ah, me dei de presente o CD “Dois quartos”, da Ana Carolina, porque a Sayô faltou me pôr doida hoje de manhã colocando no msn as letras das músicas. E tenho pra mim que CD de Ana Carolina e Marisa Monte não dá pra ter genérico, não. Muito menos pirata. Tem que ser original. Caro que só a peste. Mas, fazer o quê?!
Voltando à Cacha... tava vindo de volta pra casa sabendo que aqui só encontraria mesmo a Mel, a gata dela, que não tem jeito de eu me acostumar. A Maria foi pra Batalha e a casa tá enormemente vazia. Aliás, a casa sem a Cacha fica um oco só. Ela preenche todos os cantos com sua molequeira e sua alegria. Saudade! Sim, mas... comecei a pensar, então, numa espécie de manual, roteiro ou lembrete pra ela não deixar de fazer com o meu pai nesses dias em que terá ele só pra ela.
Cacha, não implica com meu pai, não, tá? Faz companhia pra ele nem que seja no jogo de futebol na tv. Convida prum jogo de baralho (que tu adora). Chama ele pra tomar um chopp num bar da orla no pôr-do-sol (pode ser o de sempre Barra-vento, que a gente adora, né?). Pede pra ele fazer a tua feijoada daquele jeito que a gente gosta. Divide uma caipiróska com ele (mas tem que ser preparada por ele, viu?). Pede pra ele parar na barraca do acarajé todo dia pra você matar a tua saudade (e lembra de trazer pelo menos um abará pra mim na volta, tá?). Deita uma tarde dessas com ele na cama e leva aquele livro de animais, que a gente adorava ler quando criança (deve estar em algum lugar na estante nova). Tira os cabelos brancos que insistem em aparecer na sobrancelha dele (mesmo que ele não queira). Leva ele pra aquela indispensável volta no Pelourinho (apesar daquela disposição toda dele). Bota a conversa pra fora. Deixa o papo rolar. Faz umas boas fotos dele pra mim...
Ah, Cacha... ou não faz nada disso. Mas me mata de ciúme, inveja, vontade, saudade e curte cada minutinho teu aí com ele. Eu aqui ficarei contando os dias até julho chegar.
Sabe como é que eu já tô aqui, né? Pois é. Beijo.

Só pra dar um gostinho de Ana Carolina:
“...E tornar-te quem tu és. O mistério da sua fé em si. Crescer, sumir, partir, chegar. Revirar e se descobrir. Se elaborar, se transformar. Quando você irá cair em si? Me diz como fugir do que levamos por dentro...”
postado por Anucha Melo @ 5:59 PM 





0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial