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sábado, julho 11, 2009
O mundo de dentro pra fora


Há três anos, eu, Sayô e Cíntia Silveira fomos ao show do Vander Lee no Theatro 4 de Setembro. Antes, Vavá Ribeiro abriu divinamente a noite. Ficamos na lateral do teatro, porque já não tinha mais cadeira quando chegamos. Bem mais legal. Levantávamos do chão a cada música, que nos fazia dançar. Cantávamos feito doidas as canções que tocavam nosso coração. Fomos felizes naquele dia. Já até contei essa história aqui, com direito a foto e tudo...
Por que eu tô lembrando disso? Porque, ontem, fui pro show do Vander Lee no mesmo teatro com a mesma Sayô e com a Cacha, minha mana. A Cíntia levou falta. E fez falta. E nós fomos, mais uma vez, felizes naquele show. Aberto magistralmente pelo mesmo Vavá. E deliciosamente encantado pelo mineirinho de composições apaixonadas e outras levadas da breca. Poxa, foi tão legal ter ido! Saí de alma lavada, sabe? Tava precisada dessa massagem na minha emoção. E, pra Sayonara não dizer mais que eu ando perdendo a minha sensibilidade... lembro a ela do finalzinho do show de ontem, quando eu e ela nos abraçamos pra cantar essa música aí debaixo. Nos emocionamos, eu chorei, ela apertou minha mão e a gente lembrou do reveillon de 2005 pra 2006, que passamos em Parnaíba, onde ela tirou essa foto linda que ilustra esse blog e cuja trilha sonora era Vander Lee.
Essa música me fez pensar, enquanto ele cantava sob uma luz verde que o iluminava ainda mais, que o meu filho é o meu melhor motivo para não endurecer, para continuar com “leveza nas mãos”, vendo “o mundo de dentro pra fora”, “dizendo coisas sem sentido”. Porque não quero mesmo “ter que ser perfeita”.
O que eu quero mesmo é:

“...De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar...”

Pra quem não conhece a música...

Alma nua
Vander Lee
"Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada diaDá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorando a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta..."
postado por Anucha Melo @ 9:38 AM 





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