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sábado, abril 18, 2009
“Alguma coisa acontece no meu coração...”



Cheguei em São Paulo pra morar e começar uma nova vida no dia 13 de julho de 2008. Era noite e eu trazia no colo o meu filho de um mês de idade. Vinha do Piauí com a babá e o meu marido. Sim, eu estava “casando” naquele dia. Aquela foi a madrugada mais fria do ano passado. Fez 9,5 graus. Meu filho foi aconchegado com o calorzinho do aquecedor. E eu me enrosquei no Sérgio pra matar o frio.
Vivemos aqui uma gestação. Nove meses. Nos conhecemos. Vimos nosso filho crescer. Convivemos. Amadurecemos. Sérgio fez o que pode para me deixar à vontade nessa selva de pedra aqui. Os mais agradáveis passeios, os melhores restaurantes, poucos, mas muito queridos amigos, carinho, casa, comida e roupa lavada.
Agora, estou voltando para Teresina. Aliás, estamos. A família. Tentar a vida aí. Eu tentarei uma reconciliação com o jornalismo. Ele buscará os caminhos que o deixam realizado na profissão. Juntos, vamos trilhar a vida perto dos nossos. Família, amigos, agregados. E do nosso filho, presente que a vida nos deu!
Indo embora dessa cidade grande, enorme, me dá uma sensação conflitante de alívio e angústia. Sim, porque aqui poderia ter vivido mais, ter conhecido mais, ter ampliado mais meus horizontes, ter trabalhado. Mas, não deu. Essa cidade se fechou pra mim. Ou foi eu que me fechei pra ela. Não sei. Também não quero mais saber. Só que hoje entendo perfeitamente a agonia do Caetano quando compôs Sampa.

“É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi...Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto...
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho...
E foste um difícil começoAfasto o que não conheçoE quem vem de outro sonho feliz de cidadeAprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso...”


Então, sendo o avesso do avesso do avesso... ela me engoliu. Mas, como eu não sou outra se não uma legítima Maria, Maria, da safra mais curtida da Corrinha, eu dou uma cambalhota tipo... “uma pirueta, duas piruetas, bravo, bravo!”... e sigo compreendendo a marcha tocando em frente... “porque é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso chuva para florir...”.

E, minha gente, como ainda acredito que uma das melhores coisas da vida é ter amigos e poder contar com eles... hoje, mais uma vez, fiz penico dos ouvidos da minha mana Cacha e da minha Lelamiga. E, do bom papo, uma certeza: “Eu estou viva. Acordei hoje manhã. Recebi o belo sorriso do meu filho. Eis a melhor razão para agradecer a Deus!” Então, nada como reproduzir as palavras de Pessoa pelo pensamento da Lela: “Eu tenho uma espécie de dever de sonhar e sonhar sempre."

E a Lela completou, numa outra oportunidade, fechando com chave de ouro: “Voltam para Teresina Anucha, os sonhos de Anucha, Sérgio, os sonhos de Sérgio, Anucha e Sérgio e os seus sonhos e Lucas e seus sonhos a serem sonhados um dia... Porque família não é completar-se no outro, mas completar-se com o outro!”
E tenho dito!
postado por Anucha Melo @ 6:23 PM 





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