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quarta-feira, agosto 24, 2011
Agora eu já sei... Ou não?



“Ando devagar porque já tive pressa

E levo esse sorriso porque já chorei demais.

Hoje, me sinto mais forte, mais feliz.

Quem sabe?

Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei

E nada sei...”

(Almir Sater)

Indagorinha, voltando aqui pro MPT, depois de pegar meu filho na escola e deixar na casa da avó, vim devagando sobre a vida... Lembrei que ontem, atrasada pra pegá-lo na escola, meti a mão na buzina, pra apressar um motorista que brincava na direção de um lado pro outro da pista. Aí, lá mais na frente, ele parou, pediu desculpas e disse: “a senhora devia ter um pouco mais de paciência”. E eu: “e você deveria procurar andar em apenas uma faixa!”. Quem estava certo dos dois? Os dois. Eu estava nervosa. E ele estava conduzindo de forma errada num trânsito já caótico, como está o de Teresina.

Voltando ao fio da meada... por que eu me lembrei do ocorrido ontem? Porque eu ando bem mais devagar do que andava antes. Não só no trânsito, como na vida. Antes, andava a 80 por hora nas ruas e avenidas da cidade. Hoje, me pego a 60km/h e olhe lá! Quanta diferença da minha adolescência! Na vida, meus passos já não são mais tão apressados, agoniados, como os passos do coelhinho da Alice. Eu até me achava um pouco ele antes... Sempre com muita pressa! Sempre atrasado. Sempre com a sensação de que estava perdendo algo...

Então, dirigindo devagarinho, já quase chegando aqui no trabalho, comecei a entoar essa música que minha mãe cantava muito pra gente. E cantava como se sentisse. E sentia. E já sabia o que “era andar devagar, sem pressa”. Me emocionei como se a tivesse ouvindo pela primeira vez. Porque ela fez um sentido tão novo pra mim... Agora, é que essa letra veio fazer sentido pra mim, Corrinha. Só agora. Hoje, eu sei. Ou, nada sei...






quinta-feira, julho 28, 2011
De volta pra mim


Fui instigada a voltar aqui. Muito embora eu já estivesse voltando aos poucos. Na medida em que estive visitando os primórdios desse blog. Onde tudo começou. O blog antigo, onde eu despejava toda e qualquer bobageira que acontecia comigo. Nossa, como eu era uma menina boba aos 33 anos de idade! Hoje, beirando os 40, sinto-me pronta para voltar a escrever. Confesso que estou mais segura também.

Dia desses, num bate-papo via gtalk com meu amigo Cineas Santos, ele me disse com todas as letras: “vá escrevendo essas coisas aí, quem sabe você não aproveita uma delas no futuro?!” Bem, se o poeta falou, tá falado! E o que ele fala pra mim é lei! Claro que o pedido mais que especial da Liciane bateu forte em mim. Eu também estava sentindo falta, Nenén!

Certamente, virei menos do que vinha há tempos atrás. Estou mais no Facebook ultimamente. Mas, prometo dar o ar da graça por aqui. Até por estar com saudade de desaguar de mim de vez em quando. Nada daquelas lamentações vazias e sem graça. Quero falar de vida, de verdade, de vontade!

Meu beijo e meu carinho.

"Cuide, cultive, queira o bem... o resto vem!" Caio Fernando Abreu





sábado, janeiro 01, 2011
Sonhos que vamos ter...



Era meia noite e alguns segundos, quando me vi com o Lucas nos braços, ao lado do Sérgio segurando nos braços a Beatriz. {Sérgio é meu marido, Lucas é meu filho e Beatriz é minha enteada}. Olhávamos para o céu, apreciando a linda queima de fogos que o Dadau e a Sam prepararam para a nossa festa de reveillon no Mirante. {Mirante é o lugar lindo, com vista para toda Teresina, onde moram o Éder e a Samantha e os filhos e onde temos um terreno para no futuro termos uma casa também}.
Sim, mas, naquele momento, olhava para o Lucas boquiaberto admirando os fogos estourando em todas as cores no céu e fazia minhas orações. Pedi ao Papai do Céu, nessa ordem: SAÚDE, PAZ, AMOR E DINHEIRO. E, logo ali, me vi avaliando a ordem dos pedidos. Exatamente isso o que eu desejo do meu ano novo. Mas, desejar não é um caminho de mão única. A gente tem que fazer a parte da gente, né? E decidi fazer a minha parte para tentar fazer as coisas darem certo.
PRA TER SAÚDE, VOU CUIDAR MELHOR DE MIM. E a primeira iniciativa é cortar doces e besteiras da minha alimentação. Voltar a fazer nutrição Herbalife. Fazer um check-up já. E reiniciar minhas caminhadas. {Rumbora, Licinha?!}
PRA ALCANÇAR A PAZ, VOU PROCURAR SER MENOS CRI-CRI. Com isso, me comprometo comigo mesma a tentar ser mais leve, menos sisuda, mais relaxada e ter menos respostas na ponta da língua. {Me fingir de peixe!}
PRA MANTER O AMOR, DEVO OLHAR MAIS PRO MEU AMOR DO QUE PRA MIM. Deixar de procurar nele os defeitos e encontrar em mim as minhas falhas. Preciso querer ardentemente fazer dar certo a escolha que fizemos por nós dois juntos. {Viu, amor?!}
PRA GANHAR DINHEIRO, VOU MUDAR MEU PRUMO. Quero fazer algo que me dê prazer, mais tempo livre pra curtir minha família e, claro, mais retorno financeiro. {Só desistindo de ser jornalista. Tô disposta a isso!}
Bom, esses são os meus propósitos. E pelos quais vou lutar firmemente a partir de hoje. Umapromessa de mim pra mim mesma. Não devo a ninguém, além de mim, o cumprimento dela. Mas, basta mesmo só que eu deva isso a mim, né?
Pra fechar, sonhei com minha mãe no último dia do ano passado. Um sonho esquisito mais revelador. Eu estava com ela numa espécie de antiquário quando ela para na frente de um espelho. E sua imagem refletida aparecia bem mais luminosa e feliz, como se o espelho pudesse ampliar as coisas ao redor. Acordei acreitando que ela estava me dando um recado. Aliás, o recado que ela sempre me deu a vida toda: SEJA FELIZ, OLHE A VIDA AO SEU REDOR E SORRIA!
Estou lendo "Comprometida", o livro-continuação de "Comer, rezar e amar". Logo no começo, a autora fala de algo que me fez lembrar a minha mãe: "... a mim sempre me ensinaram que a busca da felicidade era o meu direito de nascença natural..." Engraçado! Cá estou eu, sempre em busca da felicidade. Acho que aprendi direitinha a lição.
Bom, gente, desejo a você mais sorrisos, mais saúde e mais sonhos realizados. Ou seja, desejo pra você o que desejo pra mim.
Feliz Ano Novo!
P.S.: Ah, Papai do Céu, se eu puder pedir só mais uma coisinha... Deixa eu estar mais vezes com minha irmãzinha esse ano, tá? Ela esteve aqui no Natal comigo e Lucas e, certamente, foi o melhor presente de 2010 pra mim.




quarta-feira, setembro 15, 2010
Da minha saudade, que é enorme!



“Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Num outro nível de vínculo
Tempo, tempo, tempo, tempo...”
(Caetano)

Anteontem, tava ouvindo a música “Oração ao Tempo”, cantada pelo Djavan no novo CD Ária. Eu adoro essa música. Já até a transcrevi aqui. Mas, naquele momento, meu coração apertou de um tanto...
Eu tava dirigindo em plena Frei Serafim, peguei o telefone e liguei pra minha lôra {pra quem não sabe, minha lôra é a Cacha, minha irmã} e caí no choro. Disse a ela que tava morrendo de saudade, pedi mil desculpas, mas tinha que falar isso pra ela.
Ela logo se preocupou, perguntou se estava acontecendo alguma coisa e tal. Não era nada, além da saudade. Quer dizer... era tudo! Trocamos dois ou mais carinhos naquele telefonemazinho. Depois, um mail de cá, outro de lá. E, hoje, ela me manda um mail, respondendo sobre um sonho que tive com ela, meu pai, minha mãe e Mite, um primo-irmão querido. Lindo sonho! Linda viagemnuma espécie de balão em alta velocidade à noite sobrevoando São Paulo. Vê se pode! Claro que pode. É meu sonho. E eu sonho do meu jeito, ora mais...
Sim, mas, no mail da lôra, ela diz: “Eu fico feliz que só o ‘fisicamente’ nos separa hoje. No aspecto mais importante, estamos mais próximas do que nunca, né?!”
Caramba, presta atenção nisso aí! No aspecto mais importante significa no encontro de almas. E nisso estamos coladinhas. Antes mesmo de ele rumar pra longe {pra quem não sabe, a Cacha está morando em São Paulo há 76 dias}, a gente já estava muito próximas. E acho que a mãe da gente deve ta muito feliz lá em cima. Porque ela sonhava muito com isso. As duas maninhas bem unidinhas!
Sabe, eu e a Cacha, a gente pensa e age diferente em inúmeros aspectos. Mas, o legal é que a gente se entende. Uma a outra. Ela, certamente, mais a mim que eu a ela. Coisa de gente cheia das intelectualidades, das leituras, das filosofias, das psicologias.
Putz! Como eu admiro a minha irmã. Ela é uma pessoinha simples, de gostos simples, de gestos suaves, mas de uma compreensão do mundo e suas diferenças... que dá gosto de ver! E de ouvir! E de sentir!
A minha Cacha Maria é alguém que eu queria ter sempre perto de mim. E falo da forma mais egoísta mesmo, viu? Aqui, colado, junto. Ela é meu anteparo. Antes, era a Corrinha, minha {nossa} mãe. Agora, é ela.
Mas, não dá pra ser assim, né? Não sou nem o sol, que tem todos ao seu redor. Sou, no máximo, uma estrelinha na constelação dela. Ela, sim, é um sol!
E pra ela eu desejo, com todo o meu querer, que tudo dê certo. Que São Paulo a abrace da maneira mais calorosa {se é que é possível}. Que os projetos dela dêem muito certo {e vão dar, se Deus quiser. E Ele há de querer!}. Que ela plante as sementinhas dela, regue bem e colha os melhores frutos. Que os caminhos dela sejam sempre iluminados e guiados por Deus. Que o anjo da guarda a proteja em todo lugar.
No mais, sou só saudade!
Eu e Lucas, o pepetuquinho dela!




segunda-feira, julho 19, 2010
O que for da vida não nos deterá



"... e não há lógica que faça desandar
o que o acaso decidir..."
Lulu Santos
Foi essa a música que ficou na minha cabeça depois de sexta no show do Lulu Santos no Summer Festival.
E é essa imagem que eu quero guardar na memória e no coração. Eu e meu amor juntos e felizes.
Sim! Aprendi lá na atrás um grito de guerra, que reproduzo, com força, aqui e agora:
"Eu quero, eu posso, eu vou..."
É outra versão de "Entrego, confio, aceito, agradeço", do Hermógenes, o mantra que elegi aqui pro blog.
Acredito em Deus e sei que ele tá lá em cima fazendo a parte dele. Aqui embaixo, estamos fazendo a nossa parte.
Amém!